Aluna pede medida protetiva e professor investigado por assédio é afastado

Após mais de três meses da denúncia, o professor investigado por assediar alunas foi afastado das suas funções na Escola Estadual Joaquim Murtinho, em Campo Grande. Segundo a polícia, isso só aconteceu depois que uma das vítimas alegou estar sendo intimidada e pedir medida protetiva contra ele.

Conforme a Polícia Civil, após as denúncias de assédio o professor continuou lecionando na escola, mas começou a intimidar e perseguiu uma das vítimas, inclusive fazendo indireta para ela durante as aulas.

A mãe da jovem então voltou a procurar a polícia para registrar um novo boletim de ocorrência e pedir a medida protetiva contra o investigado. O pedido foi feito no dia 16 de julho e concedido pela justiça na semana passada. Por conta disso, o professor foi afastado da escola.

Além de assediar as alunas, o homem também cometeu o crime contra uma professora do colégio. Ainda conforme a delegada, as investigações continuam e o suspeito só deve ser ouvido ao fim das diligências.

Entenda - A mãe de uma das vítimas registrou o boletim de ocorrência contra o homem em abril deste ano. Conforme a denúncia, vários alunos era constrangidos com propostas sexuais por parte do professor. Três meses depois, um procedimento para investigar o caso também instaurado pela Secretaria Estadual de Educação.

O professor faz parte do quadro de professores efetivos da Rede Estadual de Ensino e, segundo a secretária, não foi afastado na época porque isso só poderia acontecer ao fim das investigações.