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Capital

Alvo de operação, empresa de cestas básicas dispensa fucionários

Busca e apreensão foi feita em pelo menos dois prédios da empresa nesta sexta-feira

Marta Ferreira, Clayton Neves e Bruna Marques | 21/08/2020 12:14
Alvo de operação, empresa de cestas básicas dispensa fucionários
Veículo do Gaeco em frente a prédio da empresa "Farturão", na saída de Cuiabá. (Foto: Paulo Francis)

Funcionários da unidade da empresa “Farturão” no pólo industrial da saída para Cuiabá, em Campo Grande, foram dispensados nesta manhã, em que o lugar é alvo de mandado de busca e apreensão, como parte da Operação "Penúria" do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) sobre indícios de superfaturamento de compra de cestas básicas.

A empresa fornece produtos a diversos órgãos públicos, entre eles prefeituras e o governo estadual. Em abril, assinou contrato para venda de 60 mil cestas à Sedhast (Secretaria Estadual de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho) ao custo de R$ 97 cada, para distribuição entre famílias carentes durante a pandemia de covid-19.

Com montante de R$ 5,8 milhões, a aquisição foi feita sem processo licitatório. Para os responsáveis pela investigação, a suspeita é de superfaturamento da ordem de 34%, o equivalente a R$ 2 milhões.

São 13 locais de busca e apreensão, entre endereços comerciais e residenciais. Pelo menos dois são da “Tavares e Soares”, razão social do “Farturão”, um na Coronel Antonino e outra no polo industrial, na saída da cidade.

A reportagem esteve nos dois endereços. O primeiro estava fechado e só as equipes de busca entraram. Foi possível perceber que computadores estavam sendo conferidos.

No outro, cerca de seis funcionários foram vistos saindo às 11h20. Neste lugar, a reportagem tocou a campainha e indagou se havia algum responsável para conversar. A informação dada foi negativa.

Na porta, um veículo com a inscrição do Gaeco ( Grupo Especial de  Repressão ao Crime Organizado) era o único sinal de que havia buscas por ali.

 A operação -  A investigação é das promotorias de Defesa do Patrimônio Público e Social de Campo Grande, com apoio do Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção), do Gaeco e do Núcleo do Patrimônio Público e Social.

Por meio de nota, o governo estadual disse estar à disposição e que a apuração será acompanhada pela Controladoria Geral do Estado.

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