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Capital

Aos 60 anos, jornalista Cadu Bortolot morre vítima de câncer

Cadu já havia passado por sete sessões de quimioterapia desde abril, quando descobriu a doença

Anahi Zurutuza | 26/10/2018 09:22
Cadu Bortolot, jornalista em Mato Grosso do Sul, posa para foto (Foto: Arquivo pessoal)
Cadu Bortolot, jornalista em Mato Grosso do Sul, posa para foto (Foto: Arquivo pessoal)

Jornalista conhecido em Mato Grosso do Sul, Carlos Eduardo Rodrigues Bortolot morreu por volta das 8h30 desta sexta-feira (26). Cadu tinha 60 anos e tratava um câncer no intestino. Ele estava internado no Hospital de Cassems, em Campo Grande e morreu em decorrência das complicações da doença, segundo o hospital informou nesta manhã.

De acordo com Luciana Eugênia, técnica de enfermagem da equipe que cuidava do jornalista, Cadu já havia passado por sete sessões de quimioterapia desde abril, quando descobriu a doença. “Passei a noite com ele e foi uma noite bem sofrida. A equipe médica estava fazendo tudo que podia, mas o tratamento agora era mais paliativo”, revela.

Luciana conta ainda que Cadu recebeu visitas de pessoas mais próximas nesta semana, mas que o filho dele, Luciano Bortolot, de 33 anos, não conseguiu despedir-se do pai. “Ele chega ainda agora de manhã em Campo Grande, já estava vindo para ver o pai”. 

O velório do jornalista será a partir das 16h30 no saguão da Fertel (Fundação Luiz Chagas de Rádio e TV Educativa de Mato Grosso do Sul), no Parque dos Poderes, a partir das 16h30. O corpo de Cadu deve ser enterrado em Niterói (RJ), cidade onde nasceu.

Carreira - Carlos Eduardo Bortolot era concursado da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), diretor de jornalismo da Rádio Cidade (97,9 FM) e por muitos anos assessorou o ex-senador Delcídio do Amaral. De Niterói, no Rio de Janeiro, ele veio para Campo Grande trabalhar na campanha do ex-governador Pedro Pedrossian e depois no governo do Estado.

Também teve passagem também em diversos veículos locais, como a CBN, onde comandou por anos programas de entrevistas.

Querido entre os colegas, o jornalista fez uma de suas últimas manifestações públicas em um grupo de jornalistas, pelo Whatsapp, quando, em áudio, contou uma história sobre cobertura do jornal Washington Post a respeito da Guerra do Vietnã e deixou uma reflexão sobre a atual conjuntura política do Brasil.

"A imprensa não existe para servir aos governantes, existe para servir aos governados, ao povo", foi uma das frases destacadas pelo profissional ao declarar apoio ao coletivo Jornalistas pela Democracia MS.

Matéria alterada às 13h49 para acréscimo de informação.

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