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Capital

Apoiadores de Bolsonaro comemoram “maior ato político que Capital já viu”

A pé, em carros, motos e caminhões, evangélicos e apoiadores do presidente mostram força, divididos em grupos

Ângela Kempfer | 07/09/2022 17:16
Marcha saindo para caminhada na Afonso Pena. (Foto Paulo Francis)
Marcha saindo para caminhada na Afonso Pena. (Foto Paulo Francis)

Um mar de gente ocupou a Avenida Afonso Pena na tarde desta quarta-feira em Campo Grande. Mas a Marcha sempre composta pelo nome de Jesus a frente, ganhou força eleitoral em 2022. O "uniforme" verde e amarelo se sobressaiu às camisetas com escritas religiosas.  Até quem apareceu com escritas evangélicas, vestiu as cores nacionais com bandeira do Brasil enrolada na cintura ou no pescoço

O 7 de Setembro virou um grande ato político, principalmente, de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL), com dois grupos percorrendo a Avenida Afonso Pena. O maior deles, o de religiosos da Marcha para Jesus, começou a concentração às 14 horas, saiu em passeata às 17h e seguirão noite adentro na Praça do Rádio com shows gospel.

“Eu nem estava sabendo da marcha. Vim para apoiar Bolsonaro, estou fechado com ele desde 2018. Enquanto sair candidato vou apoiá-lo”,disse a aposentada Maria de Fátima Novaes, de 67 anos.

Famílias inteiras foram até a avenida em Macha para Jesus. (Foto: Paulo Francis)
Famílias inteiras foram até a avenida em Macha para Jesus. (Foto: Paulo Francis)

 Na frente da marcha, a prefeita Adriane Lopes (Patriotas) foi com o esposo e pediu orações para que "a Capital seja das famílias mais abençoadas da terra", disse ao discursar no trio elétrico do evento.

O mecânico Anderson Viola, de 26 anos, conta que é a primeira vez que participa do evento, mas, no caso dele, o motivo de participação foi a fé. “Eu sou de São Paulo. É a primeira vez que participo de algo assim e não tenho nem palavras pra descrever esse sentimento, só dizer que ver as pessoas indo pra rua pra mostrar a fé e impressionante”.



Motorizados

O outro grupo saiu motorizado, do estacionamento do Parque das Nações Indígenas, rumo ao centro. Mesmo organizado pelo candidato ao governo, Renan Contar (PRTB), entre os participantes, quase 100% dos entrevistados responderam que estavam ali pelo presidente.

O número nas ruas não surpreende, já que Bolsonaro tem a preferência do eleitorado em Campo Grande.

A carreata partiu do Parque das Nações por volta das 15 horas e lentamente foi tomando os quarteirões da Avenida Afonso Pena, com motos, carros, caminhonetes e caminhões. Inicialmente, os organizadores falavam em 20 mil participantes, mas o vice de Contar na chapa para governo, Humberto Figueiró (PRTB), garantiu que a adesão foi muito maior, "no maior eventos pró Bolsonaro já realizado em Campo Grande"

Veículo ornamentado em manifestação de apoioa ao presidente. (Foto: Paulo Francis)
Veículo ornamentado em manifestação de apoioa ao presidente. (Foto: Paulo Francis)

O policial aposentado Augusto Ferreira, de 60 anos, participou de mais uma das manifestações de apoio a Bolsonaro. “Quando ele veio aqui, fui no pelotão da frente. Já fiz 8 mil quilômetros de moto até o Nordeste e fui perguntando sobre o Bolsonaro nessa região. Acredito que o Bolsonaro ganha no 1º turno”, comentou.

O percurso durou cerca de 2 horas até a Rua 13 de Maio, onde os motoristas fizeram o retorno e voltaram até os Altos da Afonso Pena, para encerrar a manifestação de apoio ao presidente no comitê de campanha de Renan Contar.

Sobre outra moto, o promotor de vendas Rogério Lima, de 45 anos também engrossou a carreata como manifestante pró Bolsonaro. Ele seguiu a linha dos apoiadores que sustentam a teoria de fraude nessas eleições. “Não vão deixar ganhar no primeiro turno, mas vai ser no segundo. Ficaria muito evidente o roubo se o Lula ganhasse no 1º turno.

Na parte feminina do grupo, a dona de casa Lúcia Soares também decidiu fazer campanha para o presidente em um carro, atacando o principal adversário dele. “O que o Lula fez foi dar financiamento para os pobres. Mas foi falsa sensação de dinheiro porque hoje está todo mundo endividado”.

Evento também teve grupos de jovens, com mensagens contra drogas. (Foto: Paulo Francis)
Evento também teve grupos de jovens, com mensagens contra drogas. (Foto: Paulo Francis)


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