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Capital

Assaltante preso após invadir casa tem ficha criminal desde adolescente

Nadyenka Castro | 16/07/2012 13:13

Vitor Afonso Alves Garcia Macedo tem passagens por vários crimes. Contra o comparsa dele, que foi morto, há apenas um registro policial

Vitor, preso pela PM após, junto com comparsa, fazer família refém no Jardim Tarumã. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Vitor, preso pela PM após, junto com comparsa, fazer família refém no Jardim Tarumã. (Foto: Rodrigo Pazinato)

Preso após fazer a família de um pastor refém no fim da madrugada desse domingo, no Jardim Tarumã, em Campo Grande, Vitor Afonso Alves Garcia Macedo, 19 anos, tem ficha criminal desde adolescente.

Já contra o comparsa de Vitor, Tarcisio Carneiro de Araújo, 20 anos, que foi morto por um policial militar em folga logo após o roubo, há apenas um registro policial: por desobediência.

Vitor é de Paranaíba, mas, até ser preso, morava no Jardim Tarumã. Quando adolescente se envolveu em porte ilegal de arma de fogo, lesão corporal dolosa na direção de veículo, desacato, furto qualificado e tráfico de drogas. Também foi flagrado dirigindo sem ter CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e, já maior de idade, foi apontado como autor de tentativa de homicídio.

O comparsa dele na tentativa de roubo à família do pastor Venâncio Vitorino, Tarcísio, foi apontado como autor de desobediência no dia 15 de junho, no bairro Nova Lima.

Segundo a Polícia, Tarcisio estava em uma motocicleta junto com outra pessoa, ambas sem capacetes, e não obedeceu ordem de parada. Houve perseguição e o rapaz e o amigo foram abordados. Nada de irregular – além da falta de capacete – foi encontrado.

Tarcisio e Vitor invadiram a residência do pastor, renderam ele, a esposa e dois netos. Um dos netos, antes de ser rendido, percebeu a movimentação e avisou uma tia por telefone. Ela chamou o soldado da PM (Polícia Militar), que é amigo da família e estava em folga.

O militar chamou um policial civil, também em folga, e acionou uma equipe de serviço. Todos foram para a residência. Vitor Afonso – conhecido como Vitinho – foi preso ao sair do imóvel, com uma pistola.

Tarcisio morreu dentro do imóvel atingido por tiros disparados pelo policial militar. De acordo com o soldado, ele atirou porque o bandido fez disparos primeiro.

Com a intervenção policial, nada foi levado da casa. Os bandidos pediam por dinheiro e joias. A família ficou refém dos assaltantes por cerca de 40 minutos.

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