ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 33º

Capital

Ato em favor de Dilma muda de lugar e conta com apenas 2 parlamentares

Nyelder Rodrigues e Thiago de Souza | 31/03/2016 19:04
Manifestantes foram da Ary Coelho até a Praça do Rádio pela Afonso Pena (Foto: divulgação)
Manifestantes foram da Ary Coelho até a Praça do Rádio pela Afonso Pena (Foto: divulgação)

Cerca de 100 militantes pró-Dilma que estavam em manifestação na avenida Afonso Pena, esquina com a rua 14 de Julho, seguiram a pouco para a praça do Rádio Clube. Entre os participantes, estão apenas dois parlamentares petistas, o deputado estadual Amarildo Cruz e o vereador campo-grandense Marcos Alex. Grupos feministas e de sindicatos também participam do ato.

Os manifestantes seguiram pela Afonso Pena até a praça ocupando duas faixas da pista sentido Parque dos Poderes, conforme programado anteriormente com a Agetran (Agência Municipal de Transporte de Trânsito), liberando a outra faixa para a continuidade do fluxo de veículos. Eles carregavam faixas dizendo que o impeachment é um golpe e pedindo a manutenção da democracia no país.

"Esse ato simboliza a resistência contra um golpe que é contra a democracia no Brasil. Existe a esperança que a sociedade perceba que querem poupar os políticos da oposição acusados na Lava Jato, que na verdade é a Operação Abafa, uma cortina de fumaça para encobrir as falcatruas deles, aproveitando também o momento de crise econômica", afirma Alex.

Questionados sobre a ausência de vários colegas parlamentares e demais lideranças famosas do PT na manifestação, o vereador completa. "Não sei dos demais parlamentares. Eu estou aqui. Essa agenda para mim, hoje, é prioridade. Não fui avisado de nada por ninguém, sobre onde estariam, porque não viriam, nada", frisa, antes de subir ao palanque para discursar.

Já Amarildo Cruz aproveitou a oportunidade para apoiar Dilma Rousseff. "Esse espaço é para externarmos nossa indignação contra o processo de impeachment, que não tem fundamento nem nexo algum. O governo dialoga com todos setores, mas os perdedores da eleição de 2016 não aceitam e por isso estamos aqui, para lutar contra isso. A rejeição à presidente caiu, estão percebendo que há um golpe em curso", destaca.

Um pouco mais cedo, os manifestante estavam no cruzamento da Afonso Pena com a 14 de Julho, no canteiro central e sem fechar o trânsito. Lá, oo grupo ia em meio aos carros com faixas e cartazes quando o semáforo fechava. Houve algumas discussões com ofensas partindo de alguns motoristas contrários a permanência de Dilma e do PT no Governo Federal.

Agora, os militantes aguardam um ato ecumênico na Praça do Rádio, que será feito pelo Grupo de Ofício Divino. A coordenação litúrgica do evento ainda não chegou. A manifestação começou às 16h em frente à praça Ary Coelho.

Nos siga no Google Notícias