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Capital

Audiência sobre ampliação do cemitério Santo Amaro divide opiniões

Helton Verão | 29/04/2013 22:18
Comissão ouviu opiniões que não tinham a mesma sintonia (Foto: Câmara Municipal)
Comissão ouviu opiniões que não tinham a mesma sintonia (Foto: Câmara Municipal)

A ampliação do cemitério Santo Amaro, na região do Imbirussu foi tema de debates durante Audiência Pública realizada na tarde desta segunda-feira (29), na Câmara Municipal de Campo Grande, reunindo diversas autoridades e vizinhos do local, que dividiram opiniões sobre a desapropriação.

A reunião foi convocada pela Comissão Permanente de Indústria, Comércio, Agropecuária e Turismo, composta pelos vereadores Edil Albuquerque (presidente), Paulo Pedra (Vice), Airton Saraiva, Paulo Siufi e Vanderlei Cabeludo, para discutir o Decreto n° 12.114, de 11 de março de 2013, que declara de utilidade pública para fins de desapropriação de imóvel localizado no parcelamento Papa João II, Vila Sobrinho, cujo objeto pretende a construção e/ou ampliação do cemitério Santo Amaro.

Durante a discussão foram levantadas sugestões como a criação de um cemitério público utilizando o sistema de gavetas, de modo que mais pessoas possam ser sepultadas em um local menor, evitando assim a ampliação do cemitério Santo Amaro.

Membros da Igreja Católica, preocupados com a comunidade local, defenderam a construção de um cemitério público na região das Moreninhas, para atender essa demanda, preservando assim, a região, destinada a confraternização e lazer dos moradores, principalmente, após a criação da Praça do Papa.

De acordo com o presidente da Associação de Moradores do Bairro Santo Amaro, Oscar Mohr, a comunidade sofre muito com o abandono do cemitério Santo Amaro. “Tem muito mato em todos o cemitério. E só é feita a limpeza uma vez por ano, na época de Finados. Essa desapropriação é um ato impensado da Prefeitura. Os moradores deveriam ter sido consultados, pois só quem mora lá sente o impacto dessa desapropriação”, afirmou  se manifestando contra a ampliação do cemitério.

Para a síndica do Residencial Flamingos, Cidene Felske, a área deveria ser destinada a criação de um centro comercial ou outro equipamento público qualquer que valorizasse a região, já desvalorizada imobiliariamente devido à proximidade com o cemitério. “Ao todo temos 704 apartamentos, com aproximadamente 3.500 moradores e tínhamos o direito de termos sido escutado sobre essa desapropriação”, afirmou.

A Audiência Pública contou com a presença de engenheiros , professores, além do diretor da Planurb (Instituto Municipal de Planejamento Urbano), corretores e moradores da região.

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