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Capital

Aumenta número de casos investigados de Febre do Chikungunya no Estado

Juliana Brum | 19/10/2015 17:58
Em Corumbá 6 casos confirmados sendo dois vindos da Bolívia ( Foto - Divulgação)
Em Corumbá 6 casos confirmados sendo dois vindos da Bolívia ( Foto - Divulgação)

A Ses (Secretaria Estadual de Saúde) divulgou, no boletim atualizado na sexta (16), que quase dobrou os casos que estão sendo investigados para saber se é Febre do Chikungunya. O número oscilou de oito para 14 casos suspeitos.

Os casos suspeitos são três em Aquidauana, dois em Anastácio, dois em Campo Grande, três em Corumbá, um em Dourados, um em Maracaju, um em Ribas do Rio Pardo e um em São Gabriel do Oeste.

Já foram confirmados sete casos de Chikungunya, sendo seis em Corumbá, distante 419 km de Campo Grande e um em Campo Grande. Dos casos localizados em Corumbá, dois deles foram importados da Bolívia e quatro locais.

Os municípios que apresentam o maior número de casos notificados são: Campo Grande (61 suspeitos e um confirmado) e Corumbá (15 casos, sendo 6 confirmados). O total no Estado foram 110 casos sendo sete confirmados e 14 em análise.

Segundo a médica infectologista Haidê Marina do Vale Pereira, a primeira medida é constatar que o individuo não está com dengue, após a sorologia dar negativo pode se afirmar que é febre chikungunya. Os principais sintomas são febre maior que 38,5ºC e dores intensas nas articulações. Nesta fase o paciente, não consegue nem mexer as articulações como por exemplo teclar em um teclado, podendo evoluir para uma dor crônica.

Haidê explica que a doença não leva ao óbito, mas pode permanecer por até dois anos. A pessoa pode ser medicada com anti-inflamatórios e corticoides devido as fortes dores musculares de forma contrária da dengue, que não pode receitado o uso de anti-flamatórios.

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