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Capital

Aumento de energia será avaliado pela Comissão do Consumidor da Câmara

Grupo irá definir como será o acompanhamento das reclamações de aumento de energia, podendo até ser convertida em CPI

Silvia Frias e Liniker Ribeiro | 20/02/2019 17:40
Representantes de 54 municípios participaram hoje de audiência na Câmara de Campo Grande (Foto: Paulo Francis)
Representantes de 54 municípios participaram hoje de audiência na Câmara de Campo Grande (Foto: Paulo Francis)

O aumento no valor cobrado pela energia em Mato Grosso do Sul será analisado por uma equipe da Comissão Permanente de Defesa do Consumidor, conforme foi definido hoje, durante audiência pública na Câmara Municipal de Campo Grande.

De acordo com o presidente da sessão, o vereador Valdir Gomes, os trabalhos devem começar já nesta quinta-feira (21). "Eu já conversei com o vereador Papy, presidente da Comissão Permanente de Defesa do Consumir, estou cansado de audiência, nós precisamos de respostas", afirmou.

Os vereadores ainda vão analisar qual será a efetividade do grupo será apenas em forma de acompanhamento ou CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito).

A decisão foi comemorada por representantes, na maioria vereadores, de pelo menos 54 municípios do Estado, presentes na audiência.

"Os valores cobrados são abusivos. Gente que costumava pagar R$ 110 recebeu fatura de R$ 200, praticamente dobrou o valor", argumenta Nilson Marques, vereador de Paranhos – distante 469 quilômetros da Capital.

Durante a audiência, o diretor técnico comercial da Energisa, Paulo Roberto dos Santos, apresentou novamente as justificativas para o aumento verificado pelos clientes. “Não houve aumento tarifário, mas no consumo”, disse.

O motivo, como foi explanado em outras audiências já realizadas, seria decorrente das altas temperaturas registradas, que ultrapassam a média dos 35ºC.

Segundo ele, o consumo médio mensal é de 460 mil GWh (gigawatts-hora), mas, em dezembro, foi de 490 mil GWh. A diferença, 30 mil GWh, seria suficiente para abastecer três cidades do Estado, no porte de Dourados, Corumbá e Ponta Porã.

A expectativa é que haja redução no consumo e, consequentemente, nos gastos, a partir da segunda quinzena de março.

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