Bancário é surpreendido em bafômetro depois de passar álcool em gel
Detran ressalta que álcool em gel não é desculpa para motorista aplicar em blitz
Um bancário de 50 anos foi surpreendido na noite dessa sexta-feira (23) depois que o teste de bafômetro passivo apontou que ele havia tido contato com álcool. O motorista disse que não havia bebido, apenas usado álcool em gel nas mãos na saída de um restaurante.
Convidado a fazer o teste oficial, de soprar o bafômetro, ele concordou sem pestanejar. O resultado, que valeria multa e penalidades ao motorista, mostrou que o bancário não tinha mesmo ingerido nenhuma bebida.
Aos agentes e policiais, o bancário disse que estava em um restaurante na companhia da esposa e que usou o álcool para higienizar as mãos. Liberado, ele fez questão de frisar que misturar bebida e direção não faz parte de sua rotina.
“Eu concordo muito com esse trabalho de fiscalização. Vejo o tempo todo as pessoas abusando do álcool em bares e saindo para dirigir, colocando em risco a vida de outros. As pessoas não se conscientizaram”, declarou.
O Detran enfatizou que o álcool em gel, medida para evitar a contaminação pelo coronavírus, não é desculpa para motorista justificar o álcool apontado no bafômetro. As operações de blitz do Detran são feitas com sistema de triagem, o primeiro teste é no bafômetro passivo, onde o motorista sopra de longe.
Quando o aparelho acusa o contato com álcool, aponta a cor verde, como o caso do bancário. Em seguida, ele é convidado a realizar o teste oficial, do bafômetro soprado com a boca, de perto.
Só na noite dessa sexta-feira (23), 20 motoristas foram multados por dirigirem embriagados. Entre as 20h e às 22h30 desta sexta-feira, agentes de fiscalização do Detran realizaram 472 abordagens com testes rápidos para embriaguez. Destes, 20 se negaram a soprar o etilômetro e acabaram autuados, já que a recusa também caracteriza infração gravíssima de trânsito com multa de R$ 2.934,70.