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Capital

Bancos voltam a atender das 11 às 16 horas depois de 23 dias em greve

Luciana Brazil | 14/10/2013 09:35
Depois de 23 dias em greve, bancos voltam a funcionar em Campo Grande. (Fotos: Cleber Gellio)
Depois de 23 dias em greve, bancos voltam a funcionar em Campo Grande. (Fotos: Cleber Gellio)

Após a greve, que durou 23 dias, o atendimento nos bancos será normalizado nesta segunda-feira (14). Todas as agências bancárias voltam a funcionar das 11 às 16 horas. Apesar da não obrigatoriedade, as agências podem antecipar em uma hora o atendimento ao público, abrindo as portas às 10 horas.

“Não é uma norma. Cada agência vai definir o seu atendimento”, explicou a presidente do Sindicato dos Bancários, Iaci Azamor.

A reportagem entrou em contato com as assessorias de imprensa do Banco do Brasil, da CEF (Caixa Econômica Federal) e do banco HSBC. Até o momento não há informação se o atendimento nestes bancos será antecipado.

Segundo o sindicato, para compensar o período de paralisação, os funcionários farão uma hora extra por dia, até 15 de dezembro. Depois deste prazo, o saldo de horas devedoras será anistiado, conforme acordo firmado entre categoria e Fenaban (Federação Nacional dos Bancos). O saldo real da greve seria de aproximadamente 100 horas. Iaci estima que 60% do total sejam anistiados.

Porém, o pagamento das horas só começa a ser feito após a assinatura do acordo que deve acontecer nesta semana.

Das 100 agências em Campo Grande, 95 teriam aderido à greve, entretanto, cinco delas fecharam parcialmente. “Algumas ficavam fechadas por duas ou 3 horas e acabavam abrindo”.

Apesar disso, Iaci faz um balanço positivo da adesão. “A categoria se uniu mais ainda neste ano. Foram 12 mil agências fechadas em todo país. Isso mostra que nós estamos unidos”.

Iaci diz que 60% das horas serão anistiadas.
Iaci diz que 60% das horas serão anistiadas.

Mais de 10 anos: Já são 11 anos seguidos em que a categoria deflagra greve no país. Iaci ressalta que a intenção não é paralisar os trabalhos, mas chegar sempre a um acordo. “Não gostamos de greve. Quando isso acontece a categoria é pressionada, e de ambos os lados, tanto do sindicato que precisa fazer a mobilização, quanto dos bancos, principalmente dos privados, na questão da demissão”.

“Preferimos o diálogo. Mas não podemos fazer uma previsão do ano que vem”.

Proposta: A proposta da Fenaban foi acatada pelos sindicatos por orientação do Comando Nacional dos Bancários. Os bancários terão reajuste de 8% sobre os salários e as verbas, 8,5% sobre o piso salarial (ganho real de 2,29%) e 10% sobre o valor fixo da participação nos lucros e resultados. A proposta também eleva de 2% para 2,2% o lucro líquido a ser distribuído linearmente na parcela adicional dos lucros.

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