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Capital

Bandidos estão mais agressivos e droga potencializa violência, diz coronel

Comandante do Choque, coronel Marcus Pollet, admite que criminosos têm agido de forma mais violenta com as vítimas e reagido às abordagens

Danielle Valentim e Miriam Machado | 03/03/2018 10:53
"Em Campo Grande tem muito marginal, mas o que parte para cima são poucos. Na maioria das vezes eles morrem", disse o comandante. (Foto: Arquivo/Guilherme Henri)
"Em Campo Grande tem muito marginal, mas o que parte para cima são poucos. Na maioria das vezes eles morrem", disse o comandante. (Foto: Arquivo/Guilherme Henri)

A troca de tiros que resultou na morte de João Guedes Neto, 18, na noite desta sexta-feira (2), não se trata de um caso isolado. Segundo o comandante do Choque, coronel Marcus Pollet, os criminosos têm agido de forma mais violenta com as vítimas e reagido as abordagens de forma agressiva.

A forma em que os criminosos recepcionam a polícia, atualmente, pode estar ligada com o uso de drogas. “Eles estão mais agressivos com as vítimas e com a polícia. Na minha opinião, a droga potencializa a violência. Muitos deles usam a droga para ter coragem de cometer o crime”, disse.

No caso da morte desta sexta-feira, o comandante pontua que desde a entrada para o mundo do crime, aos 13 anos, João Guedes sempre se envolveu na prática de crimes violentos, por exemplo, com o uso de arma nos assaltos. “É um caminho que ele traçou desde pequeno. Não há informações se ele pertencia a alguma facção, mas se ele fosse integrante ocuparia um cargo de destaque, por causa da violência”, disse.

Mesmo com a violência empregada pelos criminosos nos últimos meses, o coronel esclarece que o Mato Grosso do Sul não tem espaço para crimes semelhantes aos do Rio de Janeiro e em São Paulo.

“O desfecho das abordagens depende da forma em que os bandidos reagem. Em Campo Grande tem muito marginal, mas o que parte para cima são poucos. Na maioria das vezes eles morrem. Em MS o crime não cresce”, disse.

Ainda segundo o coronel, a quantidade de criminosos nas ruas está ligada a falta de estrutura familiar.

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