Barracas e estacionamentos começam a aparecer em volta do Parque Laucídio Coelho

Para deixar as barracas preparadas, ambulantes começam a se organizar 3h antes da abertura dos portões da Expogrande 2024. Além dos autônomos, empresários da região também aproveitam o evento para conseguir gerar uma renda extra. O evento começa nesta quinta-feira (4) com show da dupla Victor e Léo, no Parque Laucídio Coelho.

Com barraca que vende espetinho e pastel, Adriano Ferreira, de 44 anos, foi preparado para a frente do Parque de Exposição com colchões para acampar durante os dias que ocorrem a Expogrande.

“Estou participando da Expogrande já tem sete anos. Nós, além de fazer uma renda extra, ainda empregamos pessoas, só aqui serão seis trabalhando. Só achei ruim neste ano foi que a Semadur não deixou a gente ficar em frente da bilheteria, passaram aqui e mandaram todo mundo arrancar as barracas”, disse.

Adriano relata que com a mudança, ficaria a uma quadra de distância de onde a sua barraca fica localizada atualmente. Com isso, ele teme que as vendas caiam e, consequentemente, o lucro diminua.

“Não foi feita nenhuma reunião sobre isso, fomos pegos de surpresa. Nos outros anos, ficamos nesse mesmo local e faturamos cerca de 4 a 5 mil reais durante os dez dias. Com a mudança, isso deve ser reduzido pela metade”, explicou.

Carlos Renato de Jesus, de 47 anos, diz que quando foi montar a barraca onde trabalha, já tinha recebido a orientação. “Acho que com essa mudança o movimento de pessoas pode ser menor, mas nada tão grande que afete muito as vendas ou o nosso lucro”, disse o funcionário.

Finalizando os últimos ajustes do estacionamento, Willer Lopes, de 47 anos, se dividia entre os serviços de elétrica e atendimentos dos primeiros clientes que chegaram. Durante todo o ano, o terreno não é utilizado pela empresa, mas durante os dez dias da Expogrande o empresário abre as portas para conseguir uma renda extra.

“Temos espaço para atender 200 carros e caminhonetes, sempre fica lotado. Muitos chegam cedo, porque às vezes vem para o almoço ou acompanhar algum leilão. Nós começamos cedo, abrimos lá pelas 8h e só fechamos depois que o último carro deixa o pátio”, contou.

Para conseguir dar conta da movimentação, são necessárias seis pessoas trabalhando durante a noite. Durante o dia, quando o movimento é menor, duas pessoas recepcionam os veículos. No local, é cobrada a taxa de R$ 30, para uso do pátio durante todo o tempo do evento.

“Aqui, quando chega perto das 19h, já está quase lotado. Estamos aqui há 20 anos, em todas as Expograndes abrimos o estacionamento, então já tem muita gente que nos conhece e já vem direto aqui. A localidade também nos ajuda. Essa já é uma data esperada por todo mundo”, explica.

Além das barracas e estacionamentos, em volta do Parque Laucídio Coelho ainda era realizada a pintura do meio-fio. O fluxo de veículos entrando e saindo do local era intenso. Um agente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) e da Guarda Municipal de Campo Grande acompanhavam o movimento.

Ao Campo Grande News, o agente de trânsito disse que as ruas ao redor da Expogrande devem ser fechadas apenas se for observado um fluxo muito grande de pedestres transitando pelas vias.

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