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Capital

Bebê sufocada morreu cerca de 3h antes de ligação, suspeita bombeiro

Ricardo Campos Jr. | 22/05/2015 17:23
Polícia investiga causa da morte de criança (Foto: Marcos Ermínio)
Polícia investiga causa da morte de criança (Foto: Marcos Ermínio)

Bombeiros contestam demora no atendimento da bebê Elisa Lorena Almeida, morta na manhã desta sexta-feira (22) supostamente sufocada. A corporação afirma que a equipe enviada à casa da família levou nove minutos para chegar ao local e encontrou a criança roxa e já em rigidez cadavérica, indicando pelo menos três horas de óbito.

Os militares também constataram que a menina tinha sangramento no nariz, situação rara em casos de engasgo. Ela estava na cama dos pais, ao contrário do que eles disseram em depoimento. O casal afirmou à polícia que a filha estava dormindo no berço.

Conforme a delegada titular da 6ª Delegacia de Polícia, Cristiane Grossi, que apura o caso, Helton Magalhães Pereira, de 29 anos, e Yana Feijó de Almeida, 27, foram ouvidos e não souberam dizer quando a criança começou a passar mal e entraram em contradição sobre o horário que a menina dormiu. Eles afirmaram apenas, que o Corpo de Bombeiros foi chamado às 6h, mas só chegou por volta das 9h.

Porém, a corporação diz ter registros de que a ligação foi realizada às 8h40. Entre o chamado e a chegada da viatura, passaram-se cerca de sete minutos. A perícia foi chamada diante da situação em que estava o cadáver. Somente o laudo irá apontar com precisão quais foram as causas da morte.

Vizinhos, que não quiseram se identificar, afirmam que houve uma festa na casa da família durante a noite anterior à morte. Sobre isso, a delegada diz que vai ouvir testemunhas, mas garante que não havia indícios de qualquer tipo de reunião, dada a organização do imóvel.

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