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Capital

Bernal quer discutir com a Solurb redução no pagamento da coleta do lixo

Paulo Yafusso | 23/09/2015 19:30
Prefeitura quer rever contrato com a Solurb, para diminuir pagamento pela coleta de lixo (Foto: Gerson Walber)
Prefeitura quer rever contrato com a Solurb, para diminuir pagamento pela coleta de lixo (Foto: Gerson Walber)

O prefeito Alcides Bernal (PP) deve se reunir com a direção do consórcio CG Solurb ainda nesta quinta-feira (24) para discutir mudanças no contrato de concessão para o serviço de limpeza e coleta de lixo em Campo Grande. Segundo o secretário Municipal de Governo, Paulo Pedra, o objetivo é repactuar o valor dos pagamentos pelos serviços prestados pela empresa.

Segundo o secretário, o contrato prevê que o consórcio cumpra 15 itens, entre eles a limpeza, capina e coleta de lixo da Capital. Pelos serviços recebe entre R$ 7,5 milhões a R$ 12 milhões por mês, valor considerado muito alto pela administração municipal.

Pedra afirma que a Prefeitura ainda não tem definido que valor considera ideal para se pagar à CG Solurb. “Isso vai ser discutido na reunião que a gente pretende fazer amanhã (quinta-feira), mas a gente precisa reduzir esses valores”, afirmou. A Prefeitura acredita que com a repactuação do contrato, consiga reduzir pelo menos 30% nos pagamentos feitos à concessionária.

Uma das possibilidades que poderá ser negociado com a direção da CG Solurb para reduzir os pagamentos, é diminuir também o número de serviços que a concessionária é obrigada a cumprir por força de contrato. A CG Solurb informou que primeiro quer discutir o pagamento dos atrasados e que ainda não foi procurado para discutir a revisão contratual.

O consórcio venceu a licitação para realizar a varrição, pintura das ruas e coleta e destinação de todo o lixo produzido na Capital, por um período de 25 anos. O valor inicial previsto no contrato é de R$ 1,8 bilhão. A CG Solurb reclama que não recebeu pelos serviços prestados em junho e julho e já venceu o de agosto.

Por conta dessa dívida, que chega a R$ 23 milhões, ela estaria sem dinheiro em caixa para o pagamento dos 1.080 funcionários, que na semana passada fizeram greve e deixar de recolher o lixo da Capital. O consórcio ainda reclama que não recebeu nada pela construção da UTR (Usina de Tratamento de Resídios Sólidos), que não era de sua responsabilidade.

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