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Capital

"Bonde das criminosas" furta roupas, sapatos e ainda arma barraco no comércio

Conforme a CDL, mulheres são apontadas como autoras em uma série de furtos

Adriano Fernandes | 19/02/2022 19:05
Mulheres suspeitas de terem furtado roupas, sapatos e bijuterias no comércio do Centro. (Foto: Direto das Ruas)
Mulheres suspeitas de terem furtado roupas, sapatos e bijuterias no comércio do Centro. (Foto: Direto das Ruas)

Comerciantes da região central de Campo Grande tem acumulado prejuízos após terem mercadorias furtadas, por um grupo de quatro mulheres. O "bonde das criminosas" passou a agir com mais frequência no começo de novembro. Em um dos casos mais recentes, a funcionária de uma loja de departamentos foi agredida após flagrar um dos furtos e abordar as assaltantes.

Vídeo da confusão, mostra duas integrantes da "gangue" jogando objetos e até uma bolsa em um homem, que aparentemente também era funcionário da loja. Um outro rapaz também aparece arremessando objetos na vítima. Conforme apurado pela reportagem o caso teria ocorrido na última sexta-feira, dia 11, e um boletim de ocorrência teria sido registrado pela empresa.

Uma das mulheres que aparece nas imagens, aos 22 anos, já acumula dezoito passagens pela polícia por crimes cometidos na Capital. Em dezembro ela foi detida pela Guarda Municipal, na Avenida Calógeras, após furtar perfumes e calçados de duas lojas. Câmeras de segurança flagraram o crime.

Veja o vídeo da confusão.

Além de sapatos, roupas, bijuterias e qualquer mercadoria fácil de ser furtada está na mira da "gangue", conforme o presidente da CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas), Adelaido Vila. "São inúmeros furtos, toda semana elas roubam roupas, bijuterias, sapatos", comenta.

Conforme Adelaido as mulheres, inclusive, já teriam sido presas, mais de uma vez, após cometerem os furtos. No entanto, como os crimes são de menor gravidade elas acabaram sendo liberadas.

A situação tem tirado a paciência dos comerciantes, que procuraram a CDL em busca de uma solução para onda de furtos, no Centro. Esse tipo de crime tem aumentado na região. "Não são só essas 4 assaltantes outros grupos tem agido cada vez mais no Centro. Os comerciantes tem feito a parte deles, registrando os boletins de ocorrência, buscando a justiça, mas se nada é feito eles vão perder a crença do papel do Estado e acabar agindo por conta própria", comenta.

Em busca de uma solução mais efetiva contra os assaltantes no Centro o presidente da CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas), diz ter solicitado uma reunião com o presidente do TJMS, desembargador Carlos Eduardo Contar.

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