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Capital

Buracos “explodem” após chuvas e causam prejuízos aos motoristas

Filipe Prado | 25/11/2014 15:05
Na Avenida Bandeirantes Francisco colocou um cone para sinalizar o buraco (Foto: Alcides Neto)
Na Avenida Bandeirantes Francisco colocou um cone para sinalizar o buraco (Foto: Alcides Neto)

As chuvas do mês de novembro somaram 78,8 milímetros, em somente três semanas. Com o grande volume de águas, os buracos “explodiram” e voltaram a causar estragos e prejuízos para motoristas, que chegam a gastar R$ 600 pelo conserto do carro.

Em todos os bairros reclamações de buracos são rotina para os motoristas. A Avenida Presidente Vargas, Ernesto Geisel, Consul Assaf Trad e as ruas Marques de Lavradio e Marques de Pombal são os lugares mais citados pelos condutores.

Não muito diferente, a Avenida Bandeirantes, na Vila Bandeirantes, também é uma das mais citadas pelos motoristas, sendo caracterizada como “horrível” e “péssima”. “Já quebrei várias vezes o carro. Toda vez que vou ao mecânico tenho que gastar cerca de R$ 500 ou R$ 600 com a manutenção”, afirmou a comerciante Vanessa Cristine, 35 anos.

Para ajudar os desavisados, o salgadeiro Francisco dos Santos, 31, colocou um cone, dentro de um dos buracos, para orientar os motoristas. “Muita moto virava e batia no buraco. É perigoso. Eles podem cair, já que aqui é bastante esburacado”, explicou.

Ele ainda contou que muitos veículos tentavam desviar do buraco e batiam em outros carros, então o cone serviu para orientar e ainda evitar acidentes semelhantes.

Vanessa afirmou que gasta cerca de R$ 500 com a manutenção do carro (Foto: Alcides Neto)
Vanessa afirmou que gasta cerca de R$ 500 com a manutenção do carro (Foto: Alcides Neto)

A avenida é famosa pela grande quantidade de lojas e, segundo Charles Van, 49, o local deveria ser valorizado pela prefeitura. “É um horror. Aqui é um eixo comercial e a prefeitura deveria olhar com mais carinho”, comentou.

O centro da cidade também surgiram buracos, como na Rua Marechal Deodoro. Mas na periferia, como Avenida Campestre, no Jardim Centenário, Av. Thyrson de Almeida, e Rua Silveira Martins, na Vila Espanhola, que a incidência de buracos é maior.

Charles sugeriu que um recapeamento fosse feito pela prefeitura, assim como Vanessa, para que o problema de buracos se extinga. “Eles tem que fazer um novo asfalto, por que só assim, colocando esta capa, os buracos vão parar de aparecer na cidade”, assegurou a comerciante.

De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Campo Grande, a operação tapa-buracos é permanente em Campo Grande, sendo que há, pelo menos, uma equipe em cada região da cidade realizando os trabalhos.

Para relatar a existência de buracos na rua, é só ligar no telefone 3314-3675.

A Avenida Thyrson de Almeida também é afetada pelos buracos (Foto: Alcides Neto)
A Avenida Thyrson de Almeida também é afetada pelos buracos (Foto: Alcides Neto)
Um buraco na Rua Silveira Martins, na Vila Espanhola, também afeta os motoristas (Foto: Alcides Neto)
Um buraco na Rua Silveira Martins, na Vila Espanhola, também afeta os motoristas (Foto: Alcides Neto)
No centro, na Rua Marechal Deodoro, um buraco atravessa a rua (Foto: Alcides Neto)
No centro, na Rua Marechal Deodoro, um buraco atravessa a rua (Foto: Alcides Neto)
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