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Capital

Campanha de prevenção da mortalidade materna e infantil começa amanhã

Paula Vitorino | 27/05/2012 15:48

Tem início amanhã campanha da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) de prevenção da mortalidade materna, infantil e fetal com ações de orientação e esclarecimento do público alvo, que são as mulheres em idade fértil e familiares.

O evento será nos dias 28, 29, 30 e 31 de maio nos supermercados Comper da avenida Brilhante, Ipê, Joaquim Murtinho e Tamandaré, no horário das 16h às 20h.

O trabalho faz parte das atividades ligadas ao Dia Nacional de Redução da Mortalidade Infantil e Fetal (28 de maio) e ao Dia Mundial Sem Tabaco (31 de maio).

Entre as ações previstas estão orientações sobre o pré-natal, controle do tabagismo e atividades físicas, teste de monóxido de carbono (fumantes) e aferição da pressão arterial.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), morte materna é causada por problemas relacionados à gravidez, ao parto ou ocorrida até 42 dias depois do parto. É considerado aceitável o índice de 20 mortes maternas para cada cem mil nascidos vivos; entre 20 e 49 mortes o índice é considerado médio; entre 50 e 149 mortes é alto e, acima de 150, muito alto.

No Brasil, a taxa oficial de mortalidade materna é de 75 para cada cem mil nascidos vivos, sendo, portanto, um índice alto. Em Campo Grande, no ano de 2010 a taxa foi de 46,89 para cada cem mil nascidos vivos.

Segundo o Fundo de População das Nações Unidas (FNUAP) mais de meio milhão de mulheres morrem a cada ano por causas relacionadas à gravidez ou ao parto, na maioria das vezes por falta de atendimento médico. Os países pobres são os que mais contribuem para esses índices.

Quanto aos índices de mortalidade neonatal no Brasil, pesquisas confirmam que de cada mil nascidos 14% morrem antes de completar seis dias; quase 4% morrem entre o sétimo e o 27º dia; em torno de 10% entre 28 e 364 dias.

Os dados levantados em 2010 na Capital revelam que para cada mil nascidos vivos, cerca de 6% morrem antes de completar seis dias; em torno de 8,6% morrem entre os sete e 27 dias e aproximadamente 4,3% entre 28 e 364 dias.

Para Enelita Mazon, gerente técnica de Atividades Físicas da Sesau, os óbitos materno, infantil e fetal estão ligados a momentos específicos da assistência em saúde, sendo evidenciadas as possibilidades de prevenir o problema.

“A proposta da mobilização que estamos organizando para o final de maio é de orientar o público sobre os fatores de risco que contribuem para os óbitos maternos, conscientizando as gestantes para o cuidado e a importância do pré-natal”.

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