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Capital

Campo Grande é a primeira a integrar sistema do Ministério da Saúde

Nyelder Rodrigues | 26/01/2018 21:59

Campo Grande se tornou a primeira cidade a ter o seu sistema de controle de oferta e dispensação de medicamentos totalmente integrado com o do Ministério da Saúde, o que atribuiu ao município o título de referência e modelo na gestão de informação na área da saúde.

Nesta sexta-feira (26), foi realizada uma teleconferência pelo Ministério da Saúde com os gestores municipais para que outras cidades pudessem conhecer a metodologia utilizada na Capital sul-mato-grossense.

O secretário municipal de Saúde Pública, Marcelo Vilela, ressalta que o reconhecimento é reflexo do bom trabalho que vem sendo executado em Campo Grande, e que, apesar de todas as dificuldades, consegue atender os requisitos do ministério e se torna referência nacional.

"Ficamos muito felizes com esse tipo de reconhecimento por parte do Ministério que só mostra que estamos no caminho certo. Através da organização e planejamento é otimizar os resultados e isso irá se refletir lá na ponta. Na assistência que é prestada para a população campo-grandense e também do Estado", frisa Vilela.

Já o diretor-presidente da Agetec (Agência Municipal de Tecnologia), Paulo Fernando Cardoso, destaca a importância dessa conquista. "Campo Grande foi a primeira cidade do Brasil a prestar contas ao Ministério da Saúde, dentro do prazo legal, em relação às informações acerca da gestão da assistência farmacêutica pelo município".

Cardoso ainda completa dizendo que a conquista é resultado de outro fato inédito. "A Agência de Tecnologia desenvolveu a integração entre o sistema de gestão de farmácia local e o sistema do Governo Federal, tornando o processo muito mais transparente e rápido", revela.

A integração das informações junto ao sistema nacional Horus foi proposta pelo Ministério da Saúde para que seja possível saber, em todos os Estados e municípios, qual é o consumo em cada localidade e quantos são os medicamentos que estão próximos à data de vencimento, para que sejam devidamente aproveitados.

Além do estoque, entrada, saída e dispensação de medicamentos, poderão ser monitoradas em tempo real informações do paciente e das unidades de saúde. O sistema será capaz de calcular possíveis perdas, sugerir remanejamento de produtos e indicar o quantitativo que deve ser comprado para atender às necessidades do Estado ou município.

Conforme informações do Ministério da Saúde, a base já foi testada no Distrito Federal, em Alagoas, no Tocantins e no Rio Grande do Norte, onde foi possível evitar desperdício de até 30% dos fármacos entregues, o equivalente a R$ 20 milhões no terceiro trimestre de 2017.

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