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Capital

Campo Grande tem mais fumantes que a média nacional

Débora Diniz, de Brasília | 18/04/2011 14:55
Em Campo Grande, 11% dos homens consomem um maço de cigarro por dia (Foto: Arquivo)
Em Campo Grande, 11% dos homens consomem um maço de cigarro por dia (Foto: Arquivo)

O número de fumantes em Campo Grande supera à média nacional. De acordo com pesquisa divulgada hoje pelo Ministério da Saúde, 15,9% da população da Capital é tabagista, ante 15,1% em todo o País.

A capital com maior percentual de fumantes é Rio Branco (AC), onde 20% dos moradores fumam. O índice dos que consomem 20 ou mais cigarros por dia em Campo Grande é de 6,8%, bem acima da média nacional, de 4,5%.

Os dados fazem parte da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), que entrevistou 54.339 adultos, residentes nas 27 capitais.

O Vigitel é realizado anualmente, desde 2006, pelo Ministério da Saúde, em parceria com o Núcleo de Pesquisa em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (NUPENS/USP).

De um modo geral, o tabagismo vem diminuindo no Brasil. Em 2006, a proporção de brasileiros fumantes era de 16,2%. O Ministério da Saúde atribui o resultado às ações de desestímulo ao consumo, como a proibição de propagandas de cigarro, o aumento de impostos e a veiculação de fotos de vítimas de doenças relacionadas ao tabaco nas embalagens do produto.

Mas é preciso mais. “Uma das nossas propostas é a de uma lei federal proibindo o consumo de cigarro em locais públicos”, disse o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. “Alguns municípios já têm leis próprias, mas uma lei federal pode contribuir ainda mais”, completou, durante a coletiva de apresentação dos números, em Brasília.

Os resultados da pesquisa orientam o planejamento e a implementação de políticas públicas, especialmente as que preveem ações integradas de vigilância, prevenção e promoção da saúde, voltadas para a redução de fatores de risco como consumo de tabaco e álcool.

Outra frente são as ações com o cuidado integral dos portadores de doenças crônicas não transmissíveis, como as cardiovasculares, a hipertensão, o diabetes e suas complicações.

A redução do tabagismo está entre as prioridades do Governo Federal. Atualmente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) está com duas consultas públicas abertas para aperfeiçoar essas medidas: uma sobre a ampliação das advertências nos maços e outra sobre a proibição de aditivos nos cigarros.

A redução do tabagismo está entre as prioridades do Governo Federal. Atualmente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) está com duas consultas públicas abertas para aperfeiçoar essas medidas: uma sobre a ampliação das advertências nos maços e outra sobre a proibição de aditivos nos cigarros.

Proibido fumar-Campo Grande tem lei antifumo desde março do ano passado, proibindo que se utilize espaços públicos para o tabagismo. A fiscalização é da Secretaria de Saúde do Município.

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