Candidatos enfrentam sol e congestionamento em dia de prova da Polícia Civil
Mais de 21 mil pessoas disputam 400 vagas e movimentação na Uniderp começou ainda de madrugada
O concurso da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul levou milhares de concurseiros aos 18 locais de provas em Campo Grande neste domingo (14). Sob forte calor, trânsito congestionado e até filas improvisadas em busca de sombra, 21.422 candidatos disputam 400 vagas oferecidas pelo certame, uma das seleções mais concorridas do ano no Estado.
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Milhares de candidatos disputam 400 vagas no concurso da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul. A prova, realizada neste domingo (14), atraiu 21.422 inscritos, tornando-se uma das seleções mais concorridas do ano. Em Campo Grande, os candidatos enfrentaram forte calor, trânsito intenso e longas filas. Na Uniderp, local com maior número de candidatos, a movimentação começou cedo. Motivados pela estabilidade da carreira policial e tradição familiar, os candidatos demonstraram confiança e preparação, apesar da alta concorrência. A prova objetiva, com duração de cinco horas, é a primeira etapa do concurso. O processo seletivo seguirá com testes físicos, avaliação psicológica, investigação social e análise de títulos.
Na Uniderp, localizada na Rua Ceará, local com o maior número de inscritos a movimentação começou cedo, muito antes da abertura dos portões, prevista para as 12h. Vindo de Batayporã, Josué Silva de Moura, de 35 anos, chegou às 5h acompanhado da esposa, da filha e da sobrinha, trazendo até uma cadeira de praia para enfrentar a longa espera.

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“É específico para essa vaga. Trabalho de polícia é serviço social, é proteger o povo. Estou estudando há mais de um ano, focado”, contou, animado mesmo diante da concorrência de mais de 53 pessoas por vaga.
Para o candidato Evert Barbosa de Oliveira, 29 anos, residente jurídico na Procuradoria-Geral do Estado, a oportunidade de ingressar na carreira policial foi o que o trouxe cedo ao local de prova. “Vim focado em investigador, é uma carreira estável e muito procurada. Como o trânsito é caótico e muita gente veio de fora, cheguei com antecedência para não correr riscos”, disse.

Já a administradora Inálida Oliveira Vierdes, 28 anos, decidiu encarar a carreira policial por tradição familiar. “Na parte do meu pai, todo mundo é militar ou PM. Resolvi arriscar. Estou tranquila, me preparei por quatro, cinco meses, mas sei que a concorrência é grande”, contou. De sombrinha e protetor solar, encarou o sol escaldante pouco antes da abertura dos portões.
Romário da Silva Borges, 34 anos, líder de equipe, decidiu apostar na carreira policial e escolheu o concurso da Polícia Civil como porta de entrada. É o primeiro certame da área que ele presta. Motivado pela tradição familiar, contou: “Desde a infância, a gente sempre acompanha parentes policiais. Então, também quero essa oportunidade”.

Ele chegou cedo ao local de prova em Campo Grande, enfrentou o sol forte e disse estar tranquilo quanto à ansiedade. Focado na vaga de investigador, garante que se preparou e está confiante, apesar da alta concorrência.
Até mesmo uma ambulância foi posicionada na Uniderp para atender candidatos que eventualmente passassem mal durante a aplicação da prova. Os terrenos vazios ao redor, assim como empresas fechadas neste domingo, foram utilizados como estacionamento pelos concurseiros. Apesar da correria, não houve nenhuma ocorrência registrada. O trânsito, que ficou lento e chegou a congestionar por alguns quilômetros, durou cerca de uma hora e voltou ao normal pouco depois da abertura dos portões.

A prova objetiva é a primeira etapa do concurso, organizada pela SAD (Secretaria de Estado de Administração) e Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), com apoio do Instituto Avalia. Os portões foram abertos às 12h e fechados às 13h em 18 locais espalhados pela capital. O exame tem duração de cinco horas e é apenas o início de um processo que seguirá com testes físicos, avaliação psicológica, investigação social e análise de títulos.
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