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Capital

Capital é selecionada para estudo que vai mapear áreas de risco para dengue

Anahi Gurgel | 21/06/2017 15:56
Larvas do mosquito Aedes aegypti encontradas em Campo Grande. (Foto: André Bittar)
Larvas do mosquito Aedes aegypti encontradas em Campo Grande. (Foto: André Bittar)

Campo Grande será um dos quatro municípios brasileiros selecionados pelo Ministério da Saúde para integrar pesquisa inédita que irá mapear as áreas de risco para dengue, chikungunya e zika. O objetivo é analisar dados sobre as doenças e auxiliar autoridades a criar ações mais eficazes de controle do Aedes aegypti.

O projeto Arbo-Alvo, desenvolvido pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), também será realizado em Recife (PE), Natal (RN) e Belo Horizonte (MG).

A implementação das ações para a pesquisa foram apresentadas aos técnicos da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) nesta terça e quarta-feira (20 e 21), pelo coordenador do projeto, André Barbosa. 

O início do estudo será imediato a partir da análise de dados fornecidos pelos municípios. A meta é desenvolver uma metodologia para estratificação de áreas de risco de transmissão dos vírus dengue, chikungunya e Zika. Esse mapeamento será estruturado em parâmetros epidemiológicos, entomológicos, ambientais, climáticos e sociodemográficos (dados do IBGE, imagens de satélite e outras fontes disponíveis) de cidades endêmicas brasileiras.

Técnicos da Sesau durante apresentação de ações do projeto Arbo-Alvo, em Campo Grande. (Foto: Divulgação)
Técnicos da Sesau durante apresentação de ações do projeto Arbo-Alvo, em Campo Grande. (Foto: Divulgação)

Os resultados devem otimizar a produção de dados epidemiológicos e entomológicos com a finalidade de subsidiar as ações de vigilância epidemiológica em cada município. Pretende-se, ainda, identificar o padrão de transmissão das doenças causadas pelo mosquito, desenvolver um mapeamento espaço-temporal das áreas de risco e promover o empoderamento dos serviços de saúde locais.

“Estamos felizes de poder participar deste estudo único e pioneiro no país que propicia aos municípios selecionados, identificar e prever tendências de infestação do Aedes aegypti para promover ações de combate e bloqueio mais robustas”, disse Eliana Dalla Nora, superintendente da CVS (Coordenadoria de Vigilância em Saúde).

Durante o encontro foram apresentados dados do Liraa (Levantamento de Infestação Rápida), que são usados como ferramenta de apoio às estratégias de combate aos vetores na Capital, além de realização de visitas em locais com altos índices de infestação. Além disso os representantes das outras cidades que integram o projeto apresentaram os dados de cada localidade.

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