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Capital

Capital testa ônibus de 15 metros fabricado como alternativa a articulados

Consórcio terá 30 dias para avaliar veículo e descarta comprá-lo já neste ano. Fabricante mandará coletivo para outras capitais

Gabriel Neris e Clayton Neves | 06/08/2019 18:29
Veículo aguarda entrada de passageiros no Terminal General Osório (Foto: Paulo Francis)
Veículo aguarda entrada de passageiros no Terminal General Osório (Foto: Paulo Francis)

Ônibus de 15 metros está circulando desde o fim de semana pelas ruas de Campo Grande como teste e pode ser alternativa aos articulados do transporte coletivo. O veículo da Marco Polo e Volvo foi cedido ao Consórcio Guaicurus e deve rodar pela cidade durante 30 dias.

Segundo o presidente do consórcio, João Rezende, a empresa avaliará neste período o custo com o consumo e desempenho do veículo, porém descarta compra-lo ainda neste ano, mas avalia a possibilidade para adquiri-lo em 2020. O ônibus, chamado de alongado, conta com capacidade para 114 passageiros, e custa cerca de R$ 400 mil, enquanto o articulado gira em torno de R$ 1 milhão.

“Esse tem mais mobilidade que o próprio articulado, menos dificuldade de locomoção”, diz o presidente do Consórcio Guaicurus.

Ônibus alongado tem 15 metros e capacidade para 114 passageiros (Foto: Paulo Francis)
Ônibus alongado tem 15 metros e capacidade para 114 passageiros (Foto: Paulo Francis)

Campo Grande é a primeira cidade a receber o teste, que deve seguir futuramente por Cuiabá, Goiânia e Florianópolis. A linha disponibilizada para o “caráter demonstrativo” é a 087, que faz o trecho entre os terminais Guaicurus e General Osório. Atualmente, a Capital conta com 14 veículos articulados.

Os passageiros que precisaram do veículo no início da noite desta terça-feira (6) se mostraram surpresos com a novidade. A vendedora Daila de Jesus, de 52 anos, diz que pega de quatro a seis ônibus por dia e leva cerca de 40 minutos em cada um. “A principal demanda é aumentar a quantidade de veículos, principalmente às linhas mais cheias de acesso ao Centro”, diz a mulher.

O estudante Diego Felipe, de 16 anos, conta que também necessita de quatro ônibus por dia. Ele avalia que são necessários mais assentos, mas elogiou a estrutura do ônibus que passa por teste. Já Paulo Maciel, de 29 anos, ainda reclama do preço cobrado. “Quatro reais são absurdos. Precisa de mais ônibus”, diz.

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