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Capital

Casa de carne chique é autuada na Mato Grosso por vender “gato por lebre”

Procon verificou irregularidades na identificação de cortes, além de encontrar produtos com prazo de validade vencida

Tatiana Marin | 22/03/2019 11:31
Procon/MS faz vistoria em casa de carne especializada em cortes finos. (Foto: Procon/MS)
Procon/MS faz vistoria em casa de carne especializada em cortes finos. (Foto: Procon/MS)

Uma casa de carnes especializada em cortes finos, localizada na avenida Mato Grosso, em Campo Grande foi autuada por induzir o consumidor ao erro e pela comercialização de produtos com validade expirada. A ação foi realizada pelo Procon/MS (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor) e representantes da Decon (Delegacia do Consumidor) da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal).

De acordo com o Procon, a equipe observou várias irregularidades com objetivo de ludibriar o consumidor na comercialização dos produtos. Cores eram identificados como se fossem se animais das melhores raças, entre as quais a hereford, angus, charolês, simental ou wagyu, entretanto a equipe da Iagro detectou o estabelecimento não possui certificação, fornecidos por associações de criadores das respectivas raças, que possa dar autenticidade à informação.

A força tarefa percebeu a existência do código RS2, que segundo entendimento da casa de carnes, seria da raça Angus, no entanto na maioria das etiquetas de identificação consta Brangus.

Ainda, a fiscalização do Procon Estadual encontrou outros problemas, como aproximadamente 12 quilos de cortes diversos com prazo de validade expirada; identificação nas embalagens como produto a vácuo diferentemente do que se apresentava, ou seja, em a inexistência do vácuo, o que concorrer para sua deterioração mais rápida. Nesse caso foram encontrados 14 quilos de cortes diversos.

Ainda entre as irregularidades vale ressaltar a presença de produtos com embalagens violadas e outros sem qualquer informação quanto a validade e procedência ou a existência de informações ilegíveis dificultando ao consumidor decidir o que adquirir. Além disso, por estarem impróprios para o consumo, foram descartados cerveja, farofa pronta e sucos.

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