Casarão recebe cuidados e será alugado por R$ 50 mil, diz corretor
Mansão que pertenceu à família Pedrossian abrigou mostra em 2015 e estava aparentemente abandonada, mas administrador garante que há manutenção

A mansão histórica situada na avenida Afonso Pena com a rua Espírito Santo está recebendo manutenção, garante o corretor de imóveis responsável pelo casarão. Segundo Carlos Alberto, da Invest Fazendas, empresa que administra a casa conhecida por ter pertencido ao ex-governado Pedro Pedrossian, a locação do imóvel está sendo negociada por R$ 50 mil para fins comerciais.
O casarão foi ocupado pela última vez em 2015, quando a mostra de arquitetura “Morar mais por menos” foi realizada no local. Ainda segundo o administrador do imóvel, faz pouco tempo que os organizadores do evento devolveram a casa para os donos, que a colocaram para alugar.
Ele afirma que depois da realização da mostra, o local foi todo reformado por dentro.
Sobre a piscina, o corretor garante que apesar de aparentemente suja, não há risco dela se tornar um criadouro do mosquito transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus porque produtos químicos foram jogados na água que está sendo drenada.
“Passamos veneno no mato, na grama e piscina esta sendo reformada agora. Tem três dias que uma mangueira está puxando a água, porque queimou o maquinário da piscina. Está suja porque choveu muito, mas vamos esgotar e trocar o azulejo”, esclareceu.
Carlos Alberto explica que uma empresa com interesse comercial no ponto deve alugar o imóvel. “Não está abandonado”, deixou claro.
Denúncia – O estado da piscina localizada nos fundos da mansão projetada no início dos anos 70 chamou a atenção pela sujeira. O Campo Grande News recebeu a denúncia sobre o abandono e conseguiu fotografar o quintal do casarão. A preocupação de quem fez a reclamação era com o risco que a água suja e parada representava para vizinhança.
Pelas imagens não foi possível detectar qualquer outro recipiente que acumule água e portando possa estar servindo de criadouro para o mosquito “da dengue”, mas o chefe da Coordenadoria de Controle de Vetores do município, Eliasze Guimarães, explica que vasos sanitários, ralos e calhas também podem abrigar larvas.
“A imobiliárias são responsáveis pela manutenção e vistorias, mas nós agimos sempre que recebemos denúncia”, explicou, ressaltando que sobre a situação da casa da Afonso Pena o CCV não havia recebido reclamação.