Cenário pós chuva ainda permanece em algumas ruas de Campo Grande
Na rua Doutor Miguel Vieira Ferreira, no Jardim das Acácias, um lado da via foi tomado pelo barro e por pedras trazidos pela enxurrada.
Em alguns bairros de Campo Grande, o cenário de prejuízos, resultado da chuva do último sábado (17), continuava o mesmo até o final da manhã de hoje (19). Na rua Doutor Miguel Vieira Ferreira, no Jardim das Acácias, por exemplo, os carros precisam fazer revezamento para conseguirem passar, já que um lado da via foi tomado pelo barro e por pedras trazidos pela enxurrada.
Até quem utiliza um meio de transporte menor, como bicicleta, sofre para driblar a sujeira. Para a dona de casa Suellen Pâmela Barreto, 26 anos, todo dia é um sofrimento para levar a filha de 5 anos para o colégio. “Aqui vive cheio de barro, mas quando chove piora”, reclama.
Segundo ela, os entulhos descem das ruas que ainda não estão asfaltadas, como a rua Bárbara de Paula Ribeiro, onde a dona de casa Vandenir de Fátima Barbosa, 57 anos, mora há 2 anos e meio.
Ela conta que para conseguir chegar em casa com o carro precisa dar uma volta enorme, já que pelo o caminho mais curto a via está completamente esburacada. “Uma vez um carro caiu dentro desse buraco e foi um sufoco para tirar”, denuncia. Vandenir afirma também que depois de muitas reclamações, a prefeitura passou a máquina na rua e jogou cascalho. “Mas isso durou só até a próxima chuva”, diz.
De acordo com assessoria da Prefeitura, uma equipe da Secretaria de Obras irá ao local ainda nesta segunda-feira para analisar a situação das ruas, que ainda não tem previsão para receber pavimentação.
Coophatrabalho – Na manhã de hoje, uma equipe da Prefeitura realizou a limpeza nas três ruas mais afetadas pela chuva de sábado no bairro Coophatrabalho. A parte do asfalto que foi arrastada com a enxurrada foi e recapeada.
No domingo (18), uma equipe do Campo Grande News esteve no bairro e mostrou o desespero dos moradores um dia após terem as casas invadidas pelas águas da chuva, que também destruiu muros, móveis, portões.
“Olha mãe, a rua está normal de novo”, foi a reação da menina de 5 anos, filha de Suellen Rossi, 27 anos, ao se deparar com a frente da casa sem a sujeira de há poucas horas.
