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Capital

Central dos Trabalhadores pode pedir embargo de construtora em Campo Grande

Paula Maciulevicius | 08/04/2011 17:24

Presidente da entidade se reúne com trabalhadores para avaliar problemas de irregularidades contra funcionários

A CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil) regional Mato Grosso do Sul, poderá pedir o embargo das obras da construtora mexicana Homex, em Campo Grande, se a empresa não reparar as irregularidades que vem cometendo contra funcionários. A informação é de que eles seriam colocados em risco de morte.

Antes de proceder com o pedido de embargo, o presidente da central no Estado Samuel da Silva Freitas, vai se reunir com os trabalhadores no canteiro de obras da empresa, para conversar sobre os problemas que a categoria vem enfrentando no dia-a-dia de trabalho e também sobre descumprimentos de acordos trabalhistas.

Depois de ouvir os trabalhadores, a Central que já está marcando uma audiência com a direção da empresa, pretende sentar com representantes da construtora, que tem sede em São Paulo, para negociar o cumprimento das regras trabalhistas e contratuais.

“Somente depois disso, se não sentirmos boa vontade e ação da empresa em contornar os inúmeros problemas que estamos tomando conhecimento, aí sim vamos pedir na justiça a imediata interdição do canteiro de obras da empresa que está construindo um condomínio residencial no bairro Jockey Clube”, comenta.

Denúncias de irregularidades com os funcionários da construtora têm chegado diariamente a Central. Segundo a entidade, uma delas é a falta de segurança no local de trabalho que coloca em risco a vida dos operários, principalmente com fiação elétrica espalhada pelo chão molhado, que pode provocar graves acidentes.

A empresa não estaria cumprindo também algumas questões trabalhistas acordada com as entidades que representam os empregados.

O presidente da Central, afirma que vai a sede da empresa, acompanhado de diretores e do presidente interino do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção de Campo Grande.

“Esperamos resolver os problemas naquele canteiro de obras. Caso contrário vamos recorrer também da fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego e do Ministério Público do Trabalho”, advertiu o presidente da CGTB.

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