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Capital

Centro respira antes da 2ª fase do Reviva, que deve começar em abril

Rui Barbosa e transversais a 14 ganharão intervenções e moradias populares serão construídas na região

Jones Mário e Fernanda Palheta | 02/12/2019 13:20
Rui Barbosa será revitalizada da altura do terminal Morenão até a Avenida Rachid Neder (Foto: Marcos Maluf)
Rui Barbosa será revitalizada da altura do terminal Morenão até a Avenida Rachid Neder (Foto: Marcos Maluf)

Máquinas, operários, tapumes, caçambas, barreiras de interdição e muita poeira no ar. Depois do imenso canteiro de obras entre maio de 2018 e novembro deste ano, período em que 1,4 quilômetro da Rua 14 de Julho passou por revitalização, o Centro terá um respiro antes da próxima etapa de intervenções previstas no programa Reviva Campo Grande.

As requalificações das ruas transversais a 14 e da Rua Rui Barbosa estão em fase de elaboração de projeto, com apresentação prevista para janeiro de 2020. A estimativa da coordenadora da Central de Projetos da prefeitura, Catiana Sabadin Zamarrenho, é de começar as obras entre abril e maio do ano que vem.

“O Centro precisa de um respiro. Além disso, a prefeitura tem que aguardar o período de chuvas, senão a obra é sempre interrompida”, pontuou.

Durante lançamento do Plano de Segurança da Guarda Municipal, nesta segunda-feira (2), o prefeito Marquinhos Trad (PSD) reforçou que os próprios comerciantes da região pediram este fôlego antes das máquinas retornarem às ruas.

Com serviços distintos, os trabalhos na Rui Barbosa serão licitados separadamente das transversais. A via ganhará corredor exclusivo de ônibus e sofrerá intervenções da altura do terminal Morenão até o encontro com a Avenida Rachid Neder.

Faixa exclusiva para ônibus na Rui Barbosa terá pavimento reforçado (Foto: Marcos Maluf)
Faixa exclusiva para ônibus na Rui Barbosa terá pavimento reforçado (Foto: Marcos Maluf)

Catiana detalha que as obras na Rui Barbosa devem durar 12 meses e vão seguir padrão semelhante ao que foi feito na 14 de Julho. “Mesmo padrão de calçadas, acessibilidade, mobiliários urbanos, paisagismos”.

Ao contrário do que foi feito na principal rua do comércio campo-grandense, as redes aéreas da Rui Barbosa não serão embutidas. O número de faixas de rolamento e a largura do passeio público serão mantidos.

O corredor de ônibus vai exigir semáforos específicos. Segundo o titular da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), Rudi Fiorese, o asfalto da faixa exclusiva será reforçado, do tipo modificado com polímero. A rua ainda terá estações de embarque.

As transversais no quadrilátero central também receberão recapeamento e revitalização, em trechos que podem variar entre as avenidas Fernando Corrêa da Costa e Mato Grosso, e da Rua 25 de Dezembro até a região da Cabeça de Boi. A coordenadora da Central de Projetos da prefeitura prevê prazo de 15 a 18 meses para execução das obras.

Segundo Catiana, os serviços na Rua Rui Barbosa e vias transversais devem custar R$ 80 milhões. O contrato de empréstimo da prefeitura com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), financiador do Reviva, é de US$ 56 milhões.

Área atrás do inacabado Centro de Belas Artes, eleita para projeto habitacional (Foto: Divulgação/PMCG)
Área atrás do inacabado Centro de Belas Artes, eleita para projeto habitacional (Foto: Divulgação/PMCG)

Habitação - Como contrapartida ao empréstimo, a prefeitura da Capital se comprometeu a estimular a ocupação do Centro por meio de moradias populares. A administração municipal já tem as duas áreas para construção das unidades - uma atrás do inacabado Centro de Belas Artes, outra na Fernando Corrêa da Costa.

De acordo com a Emha (Agência Municipal de Habitação), os dois empreendimentos somam 850 apartamentos. A agência alega que aguarda as novas regras do programa Minha Casa Minha Vida, sobretudo quanto à Faixa 1,5, faixa de renda contemplada no projeto do Reviva.

A Emha espera a publicação das mudanças para retomar o chamamento das empresas que participarão do certame para a construção das unidades habitacionais. “Não há como estipular neste momento prazo de entrega nem custo total do empreendimento”, posicionou a agência.

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