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Capital

Cinco dos 277 medicamentos em falta começam a chegar em unidades de saúde

Prefeitura espera completar estoque até o fim de março; Caixas chegaram na farmácia central da Sesau

Yarima Mecchi | 14/03/2017 12:18
Farmácia Central recebeu remédios, mas fundo mostra estoque vazio. (Foto: Divulgação/Sesau)
Farmácia Central recebeu remédios, mas fundo mostra estoque vazio. (Foto: Divulgação/Sesau)

Com remédios em falta desde 2016 e com várias reclamações de pacientes e médicos, que não tem condições minimas para trabalhar, a Prefeitura de Campo Grande começou a distribuição das drogas farmacêuticas que não tinham em estoque nesta terça-feira (14). Ao todo são 277 tipos de remédios em falta e chegaram cinco.

De acordo com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), são 49,2 mil amostras. Para as farmácias são 100 mil caixas de levozine, usado contra náusea; 12 mil cartelas de cetoprofeno, anti-inflamatório; mil caixas de anti-depressivo, imipramina; 36 mil de nitrazepam, para combate a convulsões.

Para uso interno, ou seja, com pacientes internados, chegaram 101 mil fracos de soro fisiológico e 200 de morfina. A secretaria informou que o com as 49 mil unidades de soro que chegaram na quinta-feira (9) é suficiente para atender a demanda de seis meses.

"São usado em média 25 mil fracos de soro por mês. Temos estoque para seis meses", informou a Sesau por meio da assessoria de imprensa.

Remédio na farmácia central. (Foto: Divulgação/Sesau)
Remédio na farmácia central. (Foto: Divulgação/Sesau)
Remédio chegou nesta terça-feira em Campo Grande. (Foto: Divulgação/Sesau)
Remédio chegou nesta terça-feira em Campo Grande. (Foto: Divulgação/Sesau)
Remédio começou a ser entregue. (Foto: Divulgação/Sesau)
Remédio começou a ser entregue. (Foto: Divulgação/Sesau)

Os médicos plantonistas dos UPA's (Unidades de Pronto Atendimento) e CRS's (Centro Regionais de Saúde) reclamam que ainda faltam drogas como diazepam, ansiolítico; carvedilol para insuficiência cardíaca; hidrocortisona para crise asmática e também utilizado para reações alérgicas graves.

O prazo para normalizar a situação até o dia 16 de março, não será cumprido pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD). Conforme anunciou no primeiro dia do mês. Segundo a Sesau todo estoque deve ser restabelecido até o fim do mês.

Empenhos - Com relação a dívida de R$ 20 milhões com fornecedores da remédios, a Sesau não soube informar quanto foi pago. Mas disse que os empenhos continuam sendo feitos para quitar a conta e para comprar mais medicamentos.

As unidades que chegaram devem ser entregues nos postos de saúde 24h até amanhã (15) e nas UBS (Unidades Básicas de Saúde) em até sete dias.

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