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Capital

Cliente flagra estoquista se masturbando, chama a PM e homem fica 2 dias preso

Nesta quinta-feira (12), o homem passou por audiência de custódia e ganhou a liberdade provisória

Anahi Zurutuza | 12/12/2019 12:52
Estátua da Justiça em frente ao Fórum de Campo Grande, onde são realizadas audiências de custódia (Foto: Paulo Francis/Arquivo)
Estátua da Justiça em frente ao Fórum de Campo Grande, onde são realizadas audiências de custódia (Foto: Paulo Francis/Arquivo)

Funcionário de uma loja na Avenida Afonso Pena passou dois dias na cadeia depois de ser acusado de perseguir cliente e se masturbar na frente dela. O estoquista, de 34 anos, nega, mas responderá em liberdade por importunação sexual. Em 2015, ele teve passagem pela polícia por ato obsceno.

A vítima, de 23 anos, relatou que entrou na loja, na tarde dessa terça-feira (10), para procurar brinquedos para crianças de cartinhas que havia adotado na campanha Papai Noel dos CorreiosEla percebeu que um funcionário a perseguiu com o olhar e passou por ela duas vezes, a primeira vez em um corredor e depois em outro espaço da loja. 

A cliente narrou que foi até os fundos do comércio onde havia prateleiras com jogos educativos e começou a olhar os brinquedos, quando percebeu que o empregado estava agachado de costas.

Com uma das mãos, ele segurava uma prancheta e com a outra se masturbava. A cliente contou ainda que disfarçadamente deu a volta para o lado que não estava escondido pela prancheta e que o estoquista percebeu. Rapidamente, ele guardou o pênis na calça, mas ela pode ver o botão e o zíper abertos. Foi quando a vítima chamou o segurança e o gerente da loja.

O homem negou para o chefe que estivesse se masturbando, mas a PM (Polícia Militar) foi chamada mesmo assim. O gerente disse aos policiais que as câmeras da loja não gravaram o ocorrido por se tratar de um ponto cego.

O funcionário foi preso e na delegacia, sustentou a versão de que nada havia feito. Ele disse que estava apenas conferindo as mercadorias das prateleiras e fazendo suas anotações de praxe. Ele não quis informar ninguém que havia sido preso e também não requisitou depor na presença de um advogado, conforme ficou registrado no boletim de ocorrência.

Nesta quinta-feira (12), o homem passou por audiência de custódia e ganhou a liberdade provisória. O juiz não arbitrou fiança. Apesar da ficha na polícia, o estoquista, que foi contratado em junho deste ano, não tem qualquer condenação.

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