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Capital

Cliente tenta registrar demora na fila de banco e caso para na polícia

Ricardo Campos Jr. e Michel Faustino | 06/02/2015 18:47
Incomodado com atraso, servidor procurou Procon, tentou tirar foto de extrato e foi repreendido por segurança. (Foto: Alcides Neto)
Incomodado com atraso, servidor procurou Procon, tentou tirar foto de extrato e foi repreendido por segurança. (Foto: Alcides Neto)

O funcionário público Diego Antunes Espíndola, 27 anos, registrou um boletim de ocorrência na tarde desta sexta-feira (6) alegando ter sido agredido por um dos seguranças da agência do Bradesco localizada na rua Barão do Rio Branco. O motivo da confusão foi demora no atendimento. A vítima, que desejava fazer um saque, disse que, orientada pelo Procon, fotografou o horário de chegada impresso na senha e, ao tentar fazer o mesmo com o painel que registra a ordem de chamada, foi repreendido pelo vigia.

“Ele interferiu, dizendo que eu não podia tirar foto”, relatou ao Campo Grande News. Diego conta que a situação foi presenciada pela mulher dele, grávida de dois meses, e por cerca de 60 pessoas que estavam no banco.

Diego então começou a discutir com o segurança, pediu o nome dele e tentou fotografá-lo. O funcionário público alega que o vigia o empurrou e jogou o celular no chão. “O segurança ficou nervoso e perguntou se eu queria apanhar e me chamou para ir fora da agência. Eu disse que se quisesse me bater, teria que fazer isso lá dentro”, relata.

Nesse momento, conforme o funcionário público, o gerente do local apareceu para amenizar a situação e o levou até a ouvidoria do local. O próprio funcionário cuidou da transação que o cliente queria fazer sem precisar esperar a vez na fila. Mesmo com a ajuda, segundo ele, foram quase duas horas de espera, uma vez que chegou às 14h20 e teve o serviço concluído às 16h10.

Indignado, Diego saiu do Bradesco e foi até a Depac para registrar o caso. “Indignado pelo despreparo desse segurança, que está ali para zelar e teve uma atitude dessa”. A mulher da vítima, que está em gestação de risco, começou a passar mal e o homem teve de levá-la da delegacia ao hospital.

O Campo Grande News tentou contato com a assessoria do banco em São Paulo, mas ninguém atendeu a ligação. Na agência, a pessoa que atendeu informou que não poderia falar em nome da instituição e por isso não passaria informações sobre o caso e tampouco sabia dizer se existe alguém na cidade que pudesse falar sobre o assunto.

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