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Capital

Com 200 tipos que variam de R$ 3 a R$ 3 mil, vendas de fogos triplicam

Leonardo Rocha | 29/12/2013 09:53
Loja tem mais de 200 tipos de fogos que variam de R$ 3,00 até R$ 3 mil (Foto: Marcos Ermínio)
Loja tem mais de 200 tipos de fogos que variam de R$ 3,00 até R$ 3 mil (Foto: Marcos Ermínio)
Policarpo Matias diz que vendas triplicaram no final do ano (Foto: Marcos Ermínio)
Policarpo Matias diz que vendas triplicaram no final do ano (Foto: Marcos Ermínio)

O dono de tradicional loja de fogos de artifícios de Campo Grande, Policarpo Matias de Lima, afirmou que as vendas triplicaram neste final de ano em relação aos dias normais. Em relação ao ano passado, ele conquistou novos clientes, apesar do comércio em geral reclamar que as vendas foram abaixo da expectativa.

“Estamos trabalhando até no domingo para atender a demanda, é o principal produto da época, recebemos pedidos de clubes, organizadores de festas e da população em geral”, apontou ele.

Segundo ele, a procura já começa na época de Natal quando alguns clientes vão viajar e já levam os apetrechos para o final do ano. No entanto as vendas começaram a aumentar desde a última sexta-feira (27).

O proprietário da loja Brasfogos, localizada na Rua 7 de setembro, ressaltou que está há 38 anos no ramo de fogos de artifícios, e que foi a primeira loja do ramo no país. Ele adotou um sistema de "atendimento de qualidade", possibilitando que os atendentes tenham treinamentos e possam dar as instruções corretas aos clientes.

“Nos preocupamos com o produto de qualidade, usado de forma correta, com curso específico aos funcionários e por isso temos aumentado o público a cada ano”, afirmou ele.

Policarpo descreveu que existem mais de 200 tipos de fogos, que podem variar de R$ 3,00 até R$ 3 mil. “Nós temos desde os produtos infantis, que são as bombinhas até os kits de fogos para grandes eventos, onde fazemos até a montagem dos itens para dar um show maior a festas”, frisou.

De acordo com o empresário este ramos requer um planejamento sobre as finanças e produtos, já que as vendas são acentuadas em determinadas épocas do ano.

“Temos as festas juninas, o ano novo e até as finais de campeonato, também tem as igrejas que compram em datas especiais e alguns para espantar passarinhos e até urubus”, indicou ele.

Os empresários do ramo esperam ter vendas acima da média na época de Copa do Mundo no Brasil, a cada jogo da seleção nacional. “Já reservei estoque de até cinco meses para esperar esta época, acredito que vai faltar mercadoria no período”.

Segurança – A sócia da loja, Irene Coutinho, afirmou que os fogos já trazem as instruções necessárias para o uso, porém os funcionários fazem questão de explicar os detalhes aos clientes.

“A nova regra é sempre avisar para que as pessoas não estourem os fogos na mão, como faziam antes, os modelos vem com base fixa para serem colocados ao chão e sempre estourados longe de veículos, rede elétrica, escolas, hospitais e locais que tenham produtos inflamáveis”.

Irene ainda ressaltou que existem “kits coloridos” que podem ser usados pela família para promover “aquele show” com toda segurança.

“Tem modelos de estouro de 20 segundos até 6 minutos, mas 95% dos acidentes acontecem por não seguir as instruções, o material tem seu perigo, por isso deve ser usado de maneira correta”.

A empresária ainda destacou que existem quatro modelos de segurança: A Classe A e B são aqueles modelos infantis, de menor potencial que podem ser vendidos a menores de 18 anos, enquanto que o modelo Classe C e D só podem ser vendidos a maiores de idade, já que possuem um risco maior.

Irene Coutinho diz que usuários precisam seguir instruções para evitar acidentes (Foto: Marcos Ermínio)
Irene Coutinho diz que usuários precisam seguir instruções para evitar acidentes (Foto: Marcos Ermínio)
Loja disponibiliza classificação dos fogos para as vendas (Foto: Marcos Ermínio)
Loja disponibiliza classificação dos fogos para as vendas (Foto: Marcos Ermínio)
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