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Capital

Com chuva e chegada do inverno, fica mais dificil pegar ônibus na Capital

Michel Faustino | 15/06/2015 18:55
Sem estrutura, usuários precisam enfrentar enfrentar intempéries como chuva e frio. (Foto: Marcelo Calazans)
Sem estrutura, usuários precisam enfrentar enfrentar intempéries como chuva e frio. (Foto: Marcelo Calazans)
Ivonete diz que mesmo cobertos, pontos não oferecem total segurança contra chuva e vento. (Foto: Marcelo Calazans)
Ivonete diz que mesmo cobertos, pontos não oferecem total segurança contra chuva e vento. (Foto: Marcelo Calazans)

Há menos de duas semanas para o início do inverno, o campo-grandense já começa a sentir os efeitos da mudança de estação e grande parte da população têm a rotina alterada. Esperar um ônibus, por exemplo, pode ser um desafio quando não se tem uma estrutura adequada e é preciso enfrentar intempéries como chuva e frio.

Atualmente, Campo Grande possuí exatamente 3.482 pontos de ônibus espalhados pelos 74 bairros, sete regiões e dois distritos urbanos do município. Destes, somente 1.896 são cobertos. Números considerados insuficientes, na avaliação dos usuários.

“Na minha opinião, mesmo estes pontos novos, cobertos, deveriam ser melhores. Eu mesmo já tomei chuva porque ele não tem proteção lateral. É bom, ajuda, mas está longe de ser o ideal. Sem contar que a gente vê pela cidade que tem uns que não tem nem cobertura, banco, não tem nada. Aqui, pelo menos a gente tem um pouco de proteção, mas é bem meia boca (sic)”, relatou a funcionária pública Ivonete Ferreira Gibral, 50 anos, que aguardava o coletivo há mais de 30 minutos em um ponto “moderno” na Rua Antônio Maria Coelho, centro da Capital.

Distante dalí, no bairro Nova Campo Grande, o estudante Anderson de Oliveira Borges da Silva, de 15 anos, diz que ponto de ônibus coberto é “coisa rara”. Ele, por exemplo, aguardava em um destes mastros, muito comum nos bairros, e até em algumas ruas do centro.

“Esse tipo de ponto não oferece segurança nenhuma. Quando chove a gente tem que ficar dentro de algum lugar, esperar a chuva passar para poder sair. E ai a gente corre o risco de perder o ônibus, ou chegar em casa todo molhado. Fora o frio que a gente passa em dias como hoje”, completou.

Inverno – De acordo com previsão do meteorologista Natálio Abrão, o inverno, que terá início dia 21 de junho e término no dia 23 de setembro, deverá ser marcado por altas temperaturas no período da tarde e poucos períodos de estiagem. Isto porque a região amazônica ainda mantém volumes de chuva excessivos que podem contribuir em manter médias significativas de precipitações em parte do período

Vai melhorar – Segundo a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) novos abrigos devem ser instalados em diversos locais da cidade, principalmente nos bairros distantes. No entanto, não há prazo definido.

O investimento deve ser de 3,5 milhões do PAC Mobilidade, no qual serão instalados 500 novos abrigos, sendo que o custo médio é de R$ 7 mil reais, a unidade.

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