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Capital

Com covid, oficial preso na Máfia do Cigarro tem liberdade negada por juiz e TJ

Major foi o primeiro caso confirmado do novo coronavírus em Presídio Militar

Aline dos Santos | 03/09/2020 08:37
Fachada da Máxima no Jardim Noroeste, onde também fica o Presídio Militar. (Foto: Marcos Maluf)
Fachada da Máxima no Jardim Noroeste, onde também fica o Presídio Militar. (Foto: Marcos Maluf)

Primeiro caso de covid-19 no Presídio Militar de Campo Grande, oficial preso na operação Oiketicus teve liberdade negada pelo juiz da Auditoria Militar e pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

A Auditoria Militar mandou comunicar os secretários estaduais de Saúde e Segurança Pública, além do comandante da PM (Polícia Militar). As autoridades deverão adotar providências para resguardar a saúde do major, ex-comandante da corporação em Coxim, como isolamento ou transferência para outra unidade penal.

O pedido de habeas corpus foi indeferido pelo desembargador José Ale Ahmad Netto. De acordo com a defesa, o major, preso em maio, estava com sintomas gripais e foi levado para o hospital porque a unidade não tem assistência médica. Na sequência, retornou ao presídio, onde está em isolamento. O oficial de 45 anos tem hipertensão.

Ele foi preso em operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) sobre a Máfia do Cigarro, esquema que paga propina para a livre circulação dos produtos contrabandeados do Paraguai.

O Presídio Militar é administrado pela PM e tem 40 custodiados. Até a última terça-feira, eram dois casos confirmados do novo coronavírus e um suspeito.  A unidade fica localizada no Jardim Noroeste, ao lado da Máxima, estabelecimento penal Jair Ferreira de Carvalho.

No sistema prisional administrado pela Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), são 1.064 casos da doença em Mato Grosso do Sul, sendo 895 presos.

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