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Capital

Com emenda de mais de meio milhão, Mercadão começa plano de reforma e ampliação

Paula Maciulevicius | 07/11/2011 18:47

Diretoria tem até o dia 10 de dezembro para entregar junto à prefeitura, projeto da reforma a ser aprovado pela Caixa Econômica

Senador Delcídio se comprometeu a liberar segunda emenda, de R$ 600 mil, até abrilm de 2012. (Foto: João Garrigó)
Senador Delcídio se comprometeu a liberar segunda emenda, de R$ 600 mil, até abrilm de 2012. (Foto: João Garrigó)

Com emenda de mais de meio milhão de reais o Mercadão agora corre contra o tempo para desenvolver o projeto de ampliação e revitalização do prédio. A viabilização de R$ 585 mil reais vindos do Orçamento da União e a contrapartida de R$ 117 mil da prefeitura são o pontapé inicial para resolver a parte elétrica e em seguida reformar banheiros e questões de acessibilidade.

Em reunião na tarde desta segunda-feira com a diretoria do Mercadão, o senador Delcídio do Amaral (PT), que foi quem viabilizou a verba se comprometeu também a conseguir uma segunda emenda, no valor de R$ 600 mil reais para até o fim do primeiro trimestre de 2012.

A diretoria do Mercadão tem até o dia 10 de dezembro para entregar junto à prefeitura, o projeto de início da reforma, que deve ser aprovado pela Caixa Econômica Federal.

A escolha por começar pela parte elétrica é por conta da precariedade, o serviço é o mesmo desde a construção, há mais de 50 anos.

“Essa é a maior necessidade do Mercadão hoje, o sistema elétrico precisa ser revitalizado. Ampliar é consequência, não adianta a ampliação e não mexer nessa parte”, diz o vice-presidente da Associmed (Associação dos Comerciantes do Mercado Municipal) Cleuber Gonçalves.

Inaugurado em agosto de 1958, o Mercadão tem hoje 144 bancas e 79 boxes. O movimento faz jus aos pontos de venda, só de trabalhadores são 600 e aproximadamente 4,5 mil pessoas circulam pelo local todos os dias.

“A ampliação é o principal e essa necessidade foi comprovada com o sucesso de público do Festival do Pastel, precisamos de uma praça de alimentação. Há 50 anos o Mercadão foi construído para uma cidade de 130 mil habitantes, hoje com 800 mil ainda é o mesmo Mercadão”, coloca o presidente da Associação Ronald Kanashiro.

A ideia de ampliação proposta pela direção do estabelecimento inclui um projeto de dois andares e um calçadão ocupando a rua 7 de Setembro ligando o Mercadão à Praça dos Índios.

Contudo, a ampliação não exclui a colocação de mais bancas. A extensão do Mercado envolve apenas a construção da Praça de Alimentação e a expansão das bancas já existentes.

“Precisamos sentar 600 pessoas, seria colocar 150 mesas, não vai sobrar espaço para mais bancas”, explica o vice-presidente Cleuber.

Estacionamento - Independentemente das obras que venham a seguir, o Mercadão iniciou na semana passada a cercar o estacionamento. A construção vem de recursos próprios e para dar mais segurança aos clientes.

“A ação da nossa segurança não era tão eficaz por ser aberto. Cercar vai dar maior segurança aos clientes e ao nosso patrimônio”, exemplifica Ronald Kanashiro.

A situação se agravava ainda mais com a chegada da noite. “Usuários de drogas tomavam conta, aqui virava a verdadeira cracolândia”, completa Ronald.

No entanto o esquema do estacionamento se mantém o mesmo. Ao realizar qualquer compra o cliente tem a parada quitada.

Pombos - Durante a reunião, foi colocado também a questão dos pombos em meio ao comércio. A situação que é recorrente promete ser resolvida pela direção, assim que o prédio foi revitalizado.

“Faz parte do nosso projeto, de climatizar e fechar o Mercadão. Mas essa é uma ideia inicial, ainda pode ter modificações”, ressalta o Cleuber Gonçalves. (correção feita às 22h29)

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