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Capital

Com estoque baixo de materiais e remédios, Santa Casa suspende cirurgias do PS

Atendimento no pronto-socorro também foi restringido para não prejudicar atendimento a pacientes já internados

Lucia Morel | 28/08/2020 17:25
Hospital, após a pandemia, ficou responsável pelos casos que não são covid-19, mas que até então, eram recebidos em outras unidades de saúde. (Foto: Divulgação Santa Casa)
Hospital, após a pandemia, ficou responsável pelos casos que não são covid-19, mas que até então, eram recebidos em outras unidades de saúde. (Foto: Divulgação Santa Casa)

A Santa Casa de Campo Grande suspendeu as cirurgias de emergência que não sejam graves e também restringiu os atendimentos no pronto-socorro devido a falta de materiais e medicamentos para atender os pacientes. Segundo o hospital, as quantidades de tais insumos estão em “níveis críticos”.

As medidas estão sendo adotadas para evitar que pacientes já internados deixem de ter assistência adequada, segundo a entidade, que é mantida pela ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande).

Em nota, a Santa Casa afirma que as cirurgias suspensas são as que “não representem risco imediato de vida ou de função aos pacientes” e que a situação decorre, principalmente, devido ao aumento na demanda de pacientes que não estão sendo atendidos em outras unidades, que ficaram exclusivas para casos de covid-19.

“O consumo desses estoques se elevou exponencialmente nos últimos meses, desde que a instituição passou a atuar como hospital retaguarda, diante da necessidade de atendimento aos pacientes graves provenientes dos outros hospitais da rede SUS, principalmente do Hospital Regional, que restringiu a assistência aos casos da COVID-19”.

O desabastecimento de insumos tem sido corriqueiro nas unidades de saúde depois da pandemia. Recentemente, um anestésico comumente usado em cirurgias e também para pacientes intubados esteve em baixa, com risco de falta.

A reportagem entrou em contato com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) para saber que medidas serão adotadas para evita um colapso e aguarda resposta.

A Santa Casa reforçou, em nota, que “se compromete em assistir os pacientes com necessidades emergenciais”, mas que assim que o quadro de saúde esteja estabilizado, “os pacientes deverão necessariamente ser transferidos para outros locais de atendimento para a continuidade do tratamento”.

Ainda hoje, a Prefeitura de Campo Grande anunciou aporte de R$ 5,7 milhões ao hospital, como você pode ler aqui.

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