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Capital

Com frio perto de zero, até ônibus lotado é opção para se aquecer

Nesta manhã em Campo Grande os termômetros registraram 3.4ºC

Yarima Mecchi e Ricardo Campos Junior | 19/07/2017 08:43
Pessoas agasalhadas no Centro de Campo Grande. (Foto: Marcos Ermínio)
Pessoas agasalhadas no Centro de Campo Grande. (Foto: Marcos Ermínio)

Quem sai cedo de casa e precisa usar o transporte coletivo para ir trabalhar sofre com o frio que está fazendo em todo Estado. Na tentativa de aquecer vale até pegar ônibus lotado, colocar mais de uma calça, luva, touca e tomar um café bem quente. Nesta manhã em Campo Grande os termômetros registraram 3.4ºC.

A técnica de enfermagem Onícia Ferreira da Silva, de 50 anos, mora na Vila Progresso - região sul de Campo Grande - e foi de ônibus até a Praça Ary Coelho, no Centro. Bem agasalhada e com pressa para chegar ao trabalho, também analisa o lado bom de dias com temperaturas baixas. "Frio é o único dia que pegar ônibus lotado não é desconfortável", brincou.

Em casa ela conta que reúne a família toda para dormir no mesmo quarto e toma muito chá para aquecer. "Campo-grandense reclama do calor, mas odeia o frio", destaca.

Com sensação térmica de -1ºC, quem passava pelo Centro nesta manhã procurou se aquecer com bebidas quentes, alegria para a vendedora ambulante Neuza Maria dos Santos, 58 anos. "Todos os dias vendo todo café, mas no dia normal acaba 9h e no frio acaba mais cedo. Tem mais pessoas comprando. Tem que levantar e trabalhar", afirmou.

Moto-taxista Jorge Alves Ribeiro. (Foto: Marcos Ermínio)
Moto-taxista Jorge Alves Ribeiro. (Foto: Marcos Ermínio)

Usando mais de uma calça, luva, touca e casacos, o moto-taxista Jorge Alves Ribeiros, de 54 anos, ressalta que o movimento cai no número de clientes.

"O ruim é que a gente sai de casa e fica de duas a três no ponto sem passageiro. As pessoas andam menos de moto-táxi no frio. Para nós que estamos a bastante tempo no ramo, isso é normal e não deixamos de vir trabalhar", garantiu.

Morando na rua, Vera Oliveira, de 43 anos, conta que todas as roupas que usa foram doadas. Na hora de dormir ela procura entrada de lojas com a fachada que tenha mais proteção. "Está fazendo muito frio, eu dormiu na rua Bahia e procuro locais com mais proteção. Para gente é muito difícil, nós que moramos na rua", disse.

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