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Capital

Com nova licitação, só em 2017 fica pronta 1ª etapa da obra na Norte-Sul

Flavio Paes | 14/12/2015 20:03
Obras de revitalização do Ernesto Geisel não saem do papel (Foto:Arquivo)
Obras de revitalização do Ernesto Geisel não saem do papel (Foto:Arquivo)

Se a Prefeitura cumprir os prazos,licitar em janeiro e iniciar as obras até março, só em setembro de 2017, ficará pronto a primeira etapas das obras de controle de enchente, urbanização do Rio Anhandui e recapeamento das pistas marginais, a Avenida Ernesto Geisel, a Norte-Sul.

Pelo cronograma submetido à Caixa Econômica Federal, em 18 meses, será concluído o trecho entre a Rua Santa Adélia (em frente do Shopping Norte Sul) até a Rua Bonsucesso, uma extensão de menos de dois quilômetros (exatos 1.832 metros).

O trecho complementar até a Avenida Manoel da Costa Lima (859.45 metros) tem um prazo de execução mais longo, 30 meses, ou seja, a conclusão desta última etapa ficaria para setembro de 2018.

A promessa da Prefeitura é licitar no inicio do ano que vem quatro lotes do projeto. Foi excluída desta etapa o trecho da revitalização no Anhanduí entre a Avenida Manoel da Costa e Lima e a Avenida Campestre, no bairro Aero Rancho, numa extensão de quase 5 quilômetros.

Os quatro lotes compreendem os trechos entre as ruas Santa Adélia e Abolição; da Abolição até a Bonsucesso; da Bonsucesso até a Rua Aquarius e finalmente da Rua Aquarius até a Manoel da Costa Lima.As obras abrangem reforço na drenagem, recomposição das margens, com sistema gabião e placas de concreto para contenção das encostas, dragagem para o rio ganhar profundidade e maior vazão; ampliação do vão sob ponte da Rua Bonsucesso , além de serviços de urbanização.

Todo o sistema de drenagem ao longo do rio será corrigido para pôr fim às enchentes. O fundo do rio não será concretado para garantir sua biodiversidade. Para evitar erosão e manter o leito estabilizado, serão instalados travessões a cada 20 metros.

Como a avenida Ernesto Geisel, conhecida como Norte Sul, recebe um grande fluxo de veículos em todo trecho onde haverá intervenção, serão instaladas nas curvas e pontos de risco de defensas metálicas (guard rail) de proteção, evitando queda de veículos.

O trecho a ser licitado está orçado em R$ 60,4 milhões, com R$ 24,1 milhões de contrapartida, um desembolso de quase R$ 900 mil por mês, dinheiro que a Prefeitura não vai precisar viabilizar por um meio de financiamento.

No trecho que ficará fora desta etapa (entre a Manoel da Costa Lima e a Avenida Campestre), está no projeto um serviço de controle de água no canal, com escadarias, dissipadores e obras pontuais nos locais que recebem as águas da chuva que descem dos bairros localizados nas duas margens. Os dissipadores, uma espécie de degraus colocados no leito do rio, são necessários para reduzir a velocidade da água e melhorar o escoamento.

Em 2012 houve uma licitação, a ordem de serviço da obra chegou a ser assinada, mas acabou cancelada porque empreiteira desistiu. Ano passado, no mês maio, chegou a ser realizado um ato para lançamento da licitação que acabou sendo cancelada antes da abertura das propostas.

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