Com técnica aprendida há 5 anos, mulher reanima bebê afogado em banheira
Simone Gaspar estava em frente de casa quando viu a vizinha correr desesperada com a filha nos braços
A doméstica Simone Gaspar, 37 anos, estava em frente de casa quando viu a vizinha sair de casa, desesperada, com a filha de 7 meses nos braços, no Parque do Sol, em Campo Grande. A criança tinha acabado de se afogar na banheira e estava desfalecida.
Simone lembrou-se de técnicas aprendidas há 5 anos, quando a filha dela nasceu prematura. Pegou o bebê dos braços da mãe e começou a dar tapinhas nas costas dela, a chamada tapotagem. Antes da chegada da equipe do Corpo de Bombeiros, o bebê já havia recobrado os sentidos.
“Ela voltou e começou a chorar”, lembra Simone. A doméstica estava em casa, acompanhada de familiares e aproveitava o sábado para descansar e comemorar seu aniversário de 37 anos.
O afogamento aconteceu por volta das 16h. A mãe do bebê, uma jovem de 18 anos, se preparava para dar banho na filha e encheu a banheira que estava no chão.
Enquanto saiu para buscar toalha, a criança engatinhou e entrou na banheira, se afogando.
Ao voltar para o banheiro, a jovem encontrou a criança submersa. Correu desesperada para fora, pedido socorro. Simone conta que a moça estava em choque e só repetia ‘vou perder minha filha, vou perder minha filha’. Além dos tapinhas, Simone também aspirou o nariz da bebê.
Foram cerca de 25 minutos até que a menina fosse reanimada por completo. Depois que o Corpo de Bombeiros chegou, foi levada para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Universitário. Não há informações do estado de saúde da criança.
A assessoria do Corpo de Bombeiros informou que a melhor técnica é a tapotagem seguida de massagens cardíacas no tórax. A aspiração pelo nariz não é mais protocolo usual adotado para salvamento, já que nem sempre pode ter resultado esperado.