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Capital

Comerciantes ainda reclamam de prejuízos com fim de estacionamento em via

Vania Galceran | 10/01/2015 11:14
Placas na avenida Ernesto Geisel não coíbem infrações. (Foto: Alcides Neto)
Placas na avenida Ernesto Geisel não coíbem infrações. (Foto: Alcides Neto)

Proibido estacionar, mas não parar, as placas que estão em toda extensão da Avenida Ernesto Geisel, entre as ruas 26 de Agosto e a Antônio Maria Coelho, dizem isso. Desde novembro o trecho que pretendia dar maior fluxo na avenida, acabou prejudicando os comerciantes e causando perigo para pedestres.

Na época a Agência Municipal de Trânsito (Agetran), afirmou que a intenção é minimizar os congestionamentos principalmente nos horários de pico e melhorar a fluidez na via, a partir do Horto Florestal, onde começa a complicar a situação do trânsito.

Mas para moradores e comerciantes da região a situação piorou e muito. Paulo Lima, 37, comerciante, disse que agora ficou bem mais complicado para atender os clientes da loja de som e acessórios. " O problema mesmo é o fluxo de veículos que vem da XV de novembro que se transforma em João Rosa Pires.

No horário de pico os carros se acumulam ali e entram na Ernesta Geisel, isso quando não fecham o cruzamento é terrível", comenta o comerciante.

Seu Ismael Caçanho, 83 anos, mora no local desde a década de 70, para ele , a ampliação da via, deixou a saída de casa mais difícil. "Eu tenho um opala 82, para manobrar e sair da garagem é complicado, os motoristas que vem pela Ernesto Geisel não tem paciência de esperar, antes eu tinha pelo menos, o espaço do estacionamento.

Além disso a calçada é muito estreita, ficou bem mais difícil, para mim e pra todos que vivem e trabalham aqui", comentou o aposentado.

Um pouco depois do cruzamento da Ernesto Geisel com a Avenida Afonso Pena, entre as ruas Barão do Rio Branco e a Dom Aquino a curva é estreita e com frequência quem trabalha no local, conta que motoristas em alta velociade chegam a atingir o meio fio, as marcas de pneu estão na faixa amarela.

Cícero do Nascimento, 47, tem um pequeno comércio de conserto de panelas, ele conta que os clientes precisam de pouco amis de 5 minutos para , parar, deixar os objetos e sair, e nem isso podem fazer mais. O lugar onde agora é proibido estacionar, além de prejudicar o comércio, também expõe pedestres ao perigo. A calçada ´pe estreita e ciclistas e pedestres acabam disputando um espaço apertado.

" A Agetran já parou aqui e quis multar minha cliente, mas a placa diz que é proibido estacionar, e não parar e estacionar, se eu não puder atender meus clientes, mando minahs contas pra quem??", disse indignado o comerciante.

Conforme levantamento técnico realizado pela Agetran, o intenso fluxo no local tem causado congestionamentos constantes a partir da Rua 26 de agosto, onde inicia-se o afunilamento da via, que passa a ter apenas duas faixas de pista. Com a proibição do estacionamento a capacidade de tráfego será ampliada em 33%.

A Ernesto Geisel é uma via considerada problemática com registros frequentes de acidentes e congestionamento, principalmente nos horários de pico.

A Agetran foi procurada pela nossa reportagem, mas os telefones disponíveis não foram atendidos até o fechamento dessa reportagem.

Comerciante diz que o problema no trânsito da região , começa na rua XV de novembro. (Foto: Alcides Neto)
Comerciante diz que o problema no trânsito da região , começa na rua XV de novembro. (Foto: Alcides Neto)
Seu Caçanho mora na região desde a década de 70 e não vê melhora com a aplicação da faixa amarela. (Foto: Alcides Neto)
Seu Caçanho mora na região desde a década de 70 e não vê melhora com a aplicação da faixa amarela. (Foto: Alcides Neto)
Comerciante conta que no trecho onde a curva é estreita já viu motoristas subirem no meio fio. (Foto: Alcides Neto)
Comerciante conta que no trecho onde a curva é estreita já viu motoristas subirem no meio fio. (Foto: Alcides Neto)
Meio fio registra as marcas da velocidade na curva da Avenida Ernesto Geisel. (Foto: Alcides Neto)
Meio fio registra as marcas da velocidade na curva da Avenida Ernesto Geisel. (Foto: Alcides Neto)
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