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Capital

Confusão em bairro termina com um preso e mulher ferida

Vítima é usuária de drogas e foi agredida por cinco vizinhos

Guilherme Henri e Rafael Ribeiro | 01/09/2017 15:23
Viaturas da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros em atendimento no bairro Coronel Antonino (Foto: Rafael Ribeiro)
Viaturas da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros em atendimento no bairro Coronel Antonino (Foto: Rafael Ribeiro)

Uma mulher de 33 anos foi levada para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Coronel Antonino depois de ser agredida pelos próprios vizinhos. O marido da vítima de 48 anos chegou a tentar impedir as agressões, porém desacatou a polícia e acabou preso.

A confusão aconteceu no início da tarde desta sexta-feira (1º), por volta das 12h30, entre as ruas Nações Unidas e Bento Gonçalves, no bairro Coronel Antonino, região norte da Capital.

A vítima não teve o nome revelado pela polícia, porém segundo seus familiares é usuária de drogas.

Conforme relatos dos parentes, que não quiseram se identificar, após usar entorpecentes é comum a mulher deitar no meio da rua para tentar se matar ou arrumar confusão ofendendo e jogando pedras em vizinhos.

Cansados da situação, um grupo de pelo menos cinco pessoas, que ainda não foram identificadas resolveu fazer justiça com as próprias mãos.

A mulher foi arrastada e agredida pelo grupo. O marido tentou impedir a ação e chegou a brigar com os agressores.

Devido a confusão, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram chamados. Contudo, na chegada das viaturas, o homem, que estava muito agitado ofendeu os militares e acabou preso por desacato. Ele foi levado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário).

A mulher sofreu diversas escoriações pelo corpo e foi levada até a UPA do bairro.

Desabafo – O mecânico Josias Fonseca, 41 anos, que é morador do bairro, disse que a mulher tem um filho de 17 anos, que já tentou interná-la, porém seu companheiro não deixa. “Já estava na hora de alguém tomar alguma atitude”, afirma.

De acordo com um familiar, que preferiu o anonimato, o casal está junto há um ano, mesmo período em que as confusões acontecem.

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