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Capital

Coronel defende uso de armas por guardas municipais

Francisco Júnior e Mariana Lopes | 07/03/2013 11:58
Coronel foi apresentando oficialmente nesta manhã para os guardas municipais. (Foto: Pedro Peralta)
Coronel foi apresentando oficialmente nesta manhã para os guardas municipais. (Foto: Pedro Peralta)

O novo comandante da guarda municipal de Campo Grande, coronel do Corpo de Bombeiros Jonnys Cabreira Lopes, é a favor do uso de armas por guardas municipais, mas com planejamento.

Apesar de já estar atuando desde janeiro deste ano, ele foi apresentado oficialmente na manhã desta quinta-feira (7) aos cerca de 800 guardas municipais que estiveram presentes no teatro Glauce Rocha.

De acordo com o coronel, para que os guardas trabalhem armados é necessário que sejam preparados e recebam instruções adequadas. Porém, segundo ele, isso não é prioridade no momento. “ É uma questão a longo prazo. O primeiro passo é abastecer os guardas de armas não letais, spray de pimenta e pistola de indutividade”, afirma.

Solenidade foi realizada nesta manhã. (Foto: Pero Peralta)
Solenidade foi realizada nesta manhã. (Foto: Pero Peralta)

Conforme ele, é necessário resolver os problemas estruturais básicos primeiros, “para depois defender projeto e ganhar recursos para então tentar o armamento”.

Na solenidade, ele anunciou a compra de 14 motos e 14 carros para estruturar a guarda. Informou ainda que a sede da força de segurança vai ser em uma área sedida pela SAS (Secretaria de Assistência Social).

Durante o evento, guardas municipais reclamaram da perda de benefícios após a entrada de Alcides Bernal (PP) na Prefeitura.

De acordo com o guarda Esmael Soares Pereira, de 43 anos, o salário dos profissionais com de 10 anos diminuiu consideravelmente com a retirada dos benefícios. “ Quem tem mais de 10 anos de carreira tem alguns benefícios que faz o salário chegar a R$ 2,8 mil, mas agora que o Bernal entrou o salário caiu para R$ 1,2 mil”, reclama.
“Tem gente desesperado porque teve a renda desestruturada”, acrescenta.

Outro guarda a reclamar foi João da Conceição Morais, de 53 anos. Ele conta que os guardas lotados na saúde recebiam por um plantão de 12 horas R$ 150,00, mas agora pago é de R$ 45,00. “Ao invés de aumentar o salário de quem autua na saúde, acabou retirando os benefícios”, diz.

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