ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MAIO, DOMINGO  19    CAMPO GRANDE 18º

Capital

Criança com doença rara precisa de monitor hospitalar e mãe pede ajuda

Síndrome de Ohtahara é um tipo raro de epilepsia que provoca crises convulsivas e afeta o sistema neurológico

Natália Olliver | 31/01/2023 17:29
Criança sofre com síndrome rara e precisa de monitoramento 24h (Foto: Arquivo pessoal)
Criança sofre com síndrome rara e precisa de monitoramento 24h (Foto: Arquivo pessoal)

Jucelia de Alencar Rochete, de 40 anos, é mãe de Edson Carlos da Silva Filho, de 8 anos, e pede ajuda para adquirir um monitor hospitalar. O item é extremamente necessário para o acompanhamento da saúde do filho. O garoto sofre com uma doença neurológica incomum chamada Síndrome de Ohtahara, que provoca crises convulsivas e afeta o desenvolvimento. A doença é uma tipo raro de epilepsia.

A mãe comentou com a reportagem que o preço do aparelho é inviável para a família, uma vez que ela não consegue trabalhar para cuidar do filho. “Ele é um paciente crítico, é tratado em casa, de home care. Ele precisa ser monitorado 24h, tudo dele vemos por lá, batimento, saturação, quando está com frio, com calor. Eu preciso do monitor e não tenho condição, o mais barato que encontrei está em R$ 2.300”, disse.

Jucelia compartilhou uma situação em que o monitor poderia fazer a diferença.“Ontem fez uma bolha na traqueostomia dele e ele estava sem o monitor, de repente o respirador começou a parecer que estava desconectado. Se estivesse com monitor já saberia se estava ou não. É muito rápido que as coisas acontecem, por isso preciso do monitor”.

A mãe descobriu a síndrome de Edson quando o menino tinha 14 dias de vida. “Ele ficou três meses na UTI para descobrir a doença. O médico disse que não sobreviveria, quando viram que ele estava evoluindo eu corri atrás de home care e ventilação mecânica. A prefeitura que oferece o serviço por decisão judicial", disse.

Aparelho utilizado para monitorar Edson (Foto: Arquivo pessoal)
Aparelho utilizado para monitorar Edson (Foto: Arquivo pessoal)

Sobrevivência - Ela relatou que vive de doações de amigos, grupos de igreja e familiares. “Como Edson ficou sem canabidiol - que ajuda a controlar as crises, - todo mundo ajudou. O canabidiol melhorou bastante a sobrevida dele, ele tem convulsões toda hora. Mas sei que todos tem família, contas para pagar, fica difícil”, pontuou.

 Jucelia tem mais dois filhos, um de 15 e outro de 5 anos. “Recebo apenas o auxílio do Edson. Por isso estou precisando tanto de ajuda. As pessoas que ajudaram já não tem mais condições. Estamos há três dias sem o monitor. Na hora de aspirar a traqueostomia sem o ele a gente fica sem chão”, finalizou.

Para contribuir entre em contato com a Jucelia pelo número (67) 9 8118-3749.

Nos siga no Google Notícias