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Capital

Criança vai para abrigo e mulher que queimou a mão do filho é liberada

A mulher teve a liberdade concedida pelo juiz Alexandre Tsuyoshi Ito mediante cumprimento de medida cautelares

Viviane Oliveira | 10/07/2019 11:10

Em audiência de custódia realizada nesta manhã no Fórum, a Justiça concedeu liberdade provisória à mãe de 25 anos que agrediu o filho com triciclo de brinquedo, queimou a mão dele e o embebedou. Foi determinado ainda que, o menino permaneça num abrigo enquanto a caso é investigado pela Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente). O caso aconteceu ontem (9), em área invadida da Homex, na região do Bairro Centro-Oeste, em Campo Grande.

A mulher teve a liberdade concedida pelo juiz Alexandre Tsuyoshi Ito mediante cumprimento de medida cautelares como: comparecimento mensal em juízo mensalmente, proibição de se ausentar da cidade e comparecimento aos autos processuais sobre o fato. 

Agressão - A doméstica foi presa em flagrante por agredir o filho de 6 anos após sentir falta de R$ 10. Segundo a denúncia, a mãe também servia bebida alcoólica para o filho. Ontem à tarde, a Polícia Militar recebeu denúncia anônima de agressão envolvendo criança e quando chegou ao local encontrou o menino com a mão esquerda queimada e corte profundo na cabeça. À polícia, a mãe confessou que golpeou a cabeça do filho usando o triciclo de brinquedo. Logo após, levou o menino até o fogão e colocou a mão dele sobre a chama.

A vítima foi levada para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário, onde recebeu atendimento médico. Segundo a mãe, agrediu o filho porque ele pegou R$ 10 da sua bolsa para comprar chiclete. O menino confirmou que retirou apenas R$ 1 da bolsa da mãe, foi ao mercado e quando ela deu falta do dinheiro bateu em sua cabeça usando o triciclo do irmão. A autora, que tem outro filho de 1 ano e 10 meses, vai responder pelos crimes de lesão corporal dolosa, violência doméstica e maus-tratos com agravante por se tratar de menor de 14 anos. O caso foi acompanhado pelo Conselho Tutelar da área. O nome da mãe não foi divulgado para não identificar a criança.

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