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Capital

Cunhado de Marielly deve ser solto no início da tarde

Francisco Júnior | 20/09/2011 12:08

Ele está preso desde o dia 14 de julho, quando se apresentou à Polícia. Ontem, por unanimidade desembargadores da 1ª Turma Criminal do TJMS decidiram pela libertação dele

Já com o alvará de soltura concedido pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), Hugleice da Silva, acusado de estar envolvido na morte da cunhada, Marielly Barbosa Rodrigues, deve ser libertado no início da tarde desta terça-feira.

Ele está preso desde o dia 14 de julho, quando se apresentou à Polícia. Ontem, por unanimidade desembargadores da 1ª Turma Criminal do TJMS decidiram pela libertação dele. No entanto, o advogado de Hugleice, José Rodrigues da Rosa, explica que o alvará foi assinado pela juíza de Sidrolândia e como seu cliente está preso em Campo Grande depende do reconhecimento de um juiz do município. Ele está aguardando o início do expediente no Fórum, que começa às 12 horas.

Hugleice está em cela separada no IPCG (Instituto Penal de Campo Grande). Desde a manhã de hoje, a imprensa está na frente do presídio aguardando a saída do acusado.

Caso - Hugleice se apresentou à Polícia no dia 14 de julho, dois dias após a Justiça ter decretado a prisão temporária dele e do enfermeiro Jodimar Ximenes Gomes, acusado de ser o responsável pelo procedimento que acabou na morte da cunhada.

Jodimar se apresentou no dia 13 de julho e desde então está preso e, apesar da confissão de Hugleice, tem negado participação. Ele teve o pedido de habeas corpus negado em caráter liminar e o parecer do MPE também é contra a liberdade.

Marielly foi vista pela última vez em casa, em Campo Grande, no dia 21 de maio. O corpo foi encontrado no dia 11 de junho.

Até o dia em que foi para a cadeia, Hugleice negava envolvimento no caso e ‘ajudava’ a família na batalha por um desfecho para o caso. No entanto, após a primeira noite na prisão passou a confessar a participação.

Hugleice confessou que levou a jovem até a casa de Jodimar, em Sidrolândia, para fazer o aborto, e depois, quando o procedimento deu errado, junto com o enfermeiro, colocaram o corpo em seu carro e o jogaram em um canavial no município.

O rapaz contou ainda que não sabe se era o pai do filho que ela esperava, mas, afirmou que teve relações sexuais com a irmã da sua esposa.

Quebra de sigilo telefônico e depoimento de testemunhas comprovam a versão de Hugleice. Ele e Jodimar são acusados de aborto e ocultação de cadáver .

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