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Capital

Defesa Civil interdita casa de idosa e jipeiro assume culpa no acidente

Mariana Lopes | 28/01/2014 18:23
Acidente provocado por jipeiro aconteceu na última quinta-feira (23) e colisão danificou a estrutura da casa (Foto: Marcos Ermínio)
Acidente provocado por jipeiro aconteceu na última quinta-feira (23) e colisão danificou a estrutura da casa (Foto: Marcos Ermínio)

A Defesa Civil interditou, nesta segunda-feira (27), a casa da aposentada Maralina Olívia Ferreira, 63 anos, que foi atingida por um jipe na tarde da última quinta-feira (23). O acidente danificou a parede e a estrutura do teto. A residência fica na rodovia BR-262, próximo da saída de Terenos, em Campo Grande.

De acordo com a filha da idosa, Juliana Vieira, 36 anos, que também mora na casa, técnicos da Defesa Civil foram até o local, fizeram vistoria e afirmaram que a residência corre o risco de desabar. O perigo, segundo ela, aumenta com as chuvas e ventos que são típicos desta época do ano.

Além de Maralina, na casa moram duas filhas e dois netos dela. A família está abrigada na residência de outra filha da aposentada, que também mora na Capital. A idosa diz que não tem condições financeiras de realizar a reforma dos estragos causados pelo acidente.

“Sou aposentada e ganho um salário mínimo, ainda não sei quanto vai ficar a reforma, mas com certeza vai ser caro”, lamentou Maralina, que ainda gasta grande parte da renda com remédios para pressão alta, artrite reumatóide e osteoporose.

Responsável – Juliana conta que no sábado (25), um sobrinho dela viu um grupo de jipeiros passando em frente à casa devagar e observando o local. Ele, então, foi atrás dos veículos e abordou os condutores em frente ao aeroporto.

Conforme informações da filha de dona Maralina, um dos jipeiros confessou que um membro do grupo bateu no muro da casa na quinta-feira, mas que, embora tenha ido embora do local sem deixar um contato, ele iria assumir a responsabilidade e arcar com o prejuízo.

Na manhã de ontem (27), o jipeiro compareceu, junto com um advogado, à casa de dona Maralina e as duas partes entraram em um acordo. “Por enquanto está sendo de forma amigável, só basta saber se será cumprido”, pontua Juliana.

Agora, a família aguarda o laudo do engenheiro que irá apontar o que será preciso fazer na casa.

A reportagem entrou em contato com o jipeiro, que se identificou apenas por Fábio, e ele não quis dar entrevista, apenas se limitou em dizer que foi feito um acordo com a família da idosa para que eles não autorizassem a publicação de mais nenhuma notícia a respeito do caso, e que se fosse publicada alguma matéria, ele não arcaria mais com os estragos.

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