ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  23    CAMPO GRANDE 31º

Capital

Defesa contesta sentença que mandou a júri homem que matou casal

Nadyenka Castro | 01/08/2011 14:37

Vítimas estavam em moto

A defesa de Cristiano Pacheco de Souza, 30 anos, que matou um casal em um acidente de trânsito ano passado, em Campo Grande, contesta a sentença de pronúncia que o manda a júri popular.

O caso agora está sob análise do MPE (Ministério Público Estadual) para apresentar as contra razões da acusação, baseadas nos argumentos da defesa.

Depois irá para avaliação do juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, responsável pelo processo. Cabe a ele decidir se mantém a sentença de pronúncia ou acata o pedido da defesa.

De acordo com a sentença de pronúncia, Cristiano será julgado por homicídio doloso (com intenção de matar) qualificado pelo recurso que dificultou a defesa da vítima, combinado com o fato de estar sob efeito de álcool e dirigindo sem a CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

O acidente aconteceu por volta das 23h40min do dia 15 de maio do ano passado, na BR-262, saída para Três Lagoas, nas proximidades do Autódromo Internacional de Campo Grande.

Cristiano dirigia um Renault Logan, e, segundo a denúncia, invadiu a pista contrária e bateu de frente com a Honda Twister conduzida por Wellington Gonçalves da Silva tendo como passageira Michele de Lima Pontes.

Os dois ocupantes da moto morreram na hora. O motorista do carro de passeio fez exame de alcoolemia, o qual apontou embriaguez, estava sem a CNH e foi preso em flagrante, sendo solto dois meses depois.

Conforme a sentença de pronúncia, o teste de alcoolemia e o relato de testemunhas indicaram a embriaguez. Em depoimento, Cristiano disse que sua CNH estava apreendida porque havia sido flagrado dias antes pilotando moto com capacete inadequado.

A defesa pede a desqualificação do crime para homicídio culposo (sem intenção de matar). O processo agora está sob análise da defesa. Somente depois será marcada a data do julgamento.

Nos siga no Google Notícias