ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 23º

Capital

Defurv identifica presos da Máxima e mulheres da Gangue do Guincho

Dois presos e duas mulheres furtavam veículos à venda na internet e usavam guinchos para reboque

Silvia Frias | 19/05/2022 12:27
Gangue ainda ameaçava donos dos veículos após furto. (Foto: Reprodução)
Gangue ainda ameaçava donos dos veículos após furto. (Foto: Reprodução)

A Defurv (Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos) identificou todos os envolvidos na Gangue do Guincho, que furtou pelo menos seis veículos que estavam à venda pela internet, em Campo Grande. Entre os envolvidos, dois detentos da Máxima.

A reportagem do Campo Grande News mostrou ação da Gangue do Guincho em abril, quando uma das mulheres foi presa após investigação da Defurv.

O delegado Reinaldo Salomão explicou que foram identificadas duas mulheres, responsáveis por receber os veículos, revender as peças, receber o dinheiro e dar fim às carcaças. Uma foi presa no dia 17 de abril e, a segunda, esposa de um dos envolvidos, identificada em maio. A partir delas, foram encontrados os outros integrantes da Gangue do Guincho.

Os mandantes eram dois internos do Presídio de Segurança Máxima Jair Ferreira de Carvalho, em Campo Grande. Munidos de celular, entravam em contato com os donos dos carros para negociação.

Os bandidos copiavam os anúncios, solicitavam dados e endereços dos donos, que passavam a ser monitorados: o objetivo era garantir que eles não estivessem em casa quando o guincho fosse acionado para buscar o carro.

Quando a pessoa não estivesse em casa, o preso contratava operador de guincho. Esta pessoa agia de boa-fé achando que estava rebocando carro com anuência do proprietário. O veículo era levado e, na entrega, o pagamento pelo transporte era feito.

Os bandidos ainda ameaçavam os donos dos veículos, dizendo ser integrantes, em especial, do PCC e que se registrassem ocorrência, seriam assassinados ou os familiares “sofreriam as consequências”.

A investigação começou em março, quando o carro de investigadora da Polícia Civil havia sido furtado dessa maneira. Depois que operador de guincho entrou em contato com a polícia falando de novo serviço, a equipe conseguiu prender uma das mulheres, que teve a prisão em flagrante convertida em preventiva.

Depois, outra mulher também foi identificada, mas não foi detida. Segundo Salomão, sem flagrante e sendo mãe de 3 filhos, única responsável pelas crianças, não caberia a prisão. Por isso, vai responder em liberdade. Os envolvidos serão indiciados por furto qualificado e formação de quadrilha.

Nos siga no Google Notícias