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Capital

Depois de tragédia, apoio de clientes marca reabertura de restaurantes

Adriano Fernandes | 05/01/2017 17:23
Além do restaurante da Rio Grande do Sul o empresário era dono de outro ponto na Marechal Rondon. (Foto: Amanda Bogo)
Além do restaurante da Rio Grande do Sul o empresário era dono de outro ponto na Marechal Rondon. (Foto: Amanda Bogo)

O atendimento nos dois restaurantes de sushi do empresário Adriano Correia do Nascimento, de 33 anos, morto a tiros no último dia 31, volta ao normal na noite desta quinta-feira (5). Em publicação no Facebook, o anúncio é acompanhado de mensagens de apoio à família e funcionários do empresário.

“A equipe Sushi Express e Madalena Sushi Bar retorna nesta quinta feira dia 5 de janeiro a exercer suas atividades. Venha jantar conosco e saborear o melhor rodízio da cidade, estamos esperando por vocês”, diz a postagem.

Em entrevista ao Campo Grande News, na segunda-feira (2), o sobrinho e ex-sócio de Adriano, Anderson Dias Souza, de 25 anos, havia informado que apenas o Sushi Express, da Rio Grande do Sul, voltaria a funcionar.

No entanto, a família decidiu por reabrir também o segundo restaurante, o Madalena Sushi, na Marechal Rondon. “Força para toda equipe. Nossos sentimentos. E que Deus os abençoe e ampare nessa nova fase”, diz um comentário.

Em outra mensagem, uma cliente não só deseja força aos funcionários como também relembra o hábito do antigo proprietário. “Que Deus dê força e sabedoria a família e funcionários. Adriano era muito atencioso com os clientes, sempre passava de mesa em mesa perguntando se estava tudo ok”, lembra.

O retorno também promete lotar os dois endereços se levado em conta a quantidade de compartilhamentos, desde a postagem na rede social, esta manhã (5). O anúncio do retorno no atendimento acumula 92 compartilhamentos, além dos comentários de clientes confirmando presença.

Reabertura - Além de Anderson, quem também assumiu a administração dos dois restaurantes que eram do empresário é a mãe do rapaz, Mareli Correa do Nascimento, de 69 anos. Anderson é sobrinho e era sócio de Adriano, há pelo menos 11 anos.

Eles não quiseram comentar sobre as reaberturas quando procurados pela reportagem nesta quinta-feira (05).

Crime - Adriano foi morto com cinco tiros, dois no braço, um no peito, um no pescoço e outro no abdomen, após uma discussão de trânsito com o policial rodoviário federal Ricardo Hyun Su Moon, de 47 anos. Ele chegou a ser preso em flagrante e liberado, mas decisão da justiça decretou novamente a prisão preventiva do policial, nesta quinta.

Ele segue detido no Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros).

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