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Capital

Dia de Combate à Dengue na Capital tem mutirão na região central

Paula Vitorino e Paula Maciulevicius | 06/08/2012 09:20

Ação vai contar com agentes de saúde e voluntários que farão "arrastão" nos comércio de todo centro até 13h

Secretário de Saúde Leandro Mazina afirma que é momento de atenção por conta do vírus tipo 4 da doença. (Foto: Minamar Júnior)
Secretário de Saúde Leandro Mazina afirma que é momento de atenção por conta do vírus tipo 4 da doença. (Foto: Minamar Júnior)

No Dia Municipal de Combate a Dengue, um mutirão de atividades preventivas está acontecendo na área central de Campo Grande. O objetivo é a prevenção já pensando nas chuvas do próximo verão.

Os agentes vão fazer um arrastão por cada comércio do Centro para identificar criadouros do mosquito e orientar os comerciantes. As blitze educativas vão atingir os pedestres e motoristas que passarem pelos cruzamentos mais movimentados.

A concentração das atividades acontece na Praça do Rádio Clube, onde os visitantes podem ver de perto como são as larvas do mosquito Aedes aegypti e receber orientações sobre como prevenir a proliferação.

O coordenador do serviço de controle de vetores do CCZ, Alcides Ferreira, diz que os números de casos de dengue estão baixos agora, mas a preocupação é com a chegada do verão. Neste ano, foram registrados 4.320 casos de dengue na Capital.

Ele lembra que a prevenção também é importante porque o vírus 2 e 4 estão circulando na Capital e a população é mais suscetível a eles, pois o sistema ainda não adquiriu imunidade.

Mas o secretário de Saúde, Leandro Mazina, afirma que a circulação do 4 não é motivo de preocupação, mas de atenção.

“O vírus tipo 4 tem os mesmos sintomas e tratamento , mas o problema é que Campo Grande não tem imunidade contra ele, como já tem dos outros tipos”, explica.

Para intensificar as ações de prevenção desde já, a Secretaria de Saúde também fez parceria com a Secretária de Obras, que realiza limpeza de terrenos públicos.

“Os fiscais vão ser orientados a limparem também os locais que podem acumular água desses terrenos”, explica.

Segundo Alcides, hoje não existe um bairro com maior índice de dengue na Capital, mas os domicílios são responsáveis por 85% dos criadouros.

“O vírus está espalhado em toda a cidade, por isso é importante cada morador cuidar da sua casa, evitando deixar materiais que possam servir de criadouro”, diz.

A moradora do bairro Buriti, Terezinha Rocha, de 35 anos, conta que a mãe já teve dengue e que a doença é comum no bairro, mas que mesmo assim falta conscientização dos moradores.

“Tem que deixar sempre o quintal limpo, mas na pratica não é todo mundo que cuida e colabora”, lamenta.

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